Publicado em: 23/06/2016
Pelos trabalhos que têm realizado, com o apoio do Centro Universitário de Araraquara – Uniara, por meio de seu curso de Medicina e de seu Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – NEAB, as coordenadoras do Programa de Saúde da População Negra e Integração Racial “Nair Claudino”, Marcia Tania Alves e Jussara de Paula, receberam um convite para concorrer a uma bolsa do “Programa de Intercâmbio da ONU para Afrodescendentes” (“2016 Fellowship Programme for People of African Descent”).
Jussara comenta que é uma oportunidade de participar da Conferência Internacional da Saúde e População Negra, que será realizada entre os dias 21 de novembro e 9 de dezembro, em Genebra, na Suíça. “A Uniara é uma de nossas parceiras e, agora, estamos aguardando para saber se seremos selecionadas”, diz.
De acordo com a Assessoria de Direitos Humanos do Escritório do Coordenador Residente da ONU no Brasil, “o Programa de Intercâmbio faz parte do Programa de Atividades para a Implementação da Década Internacional de Afrodescendentes, proclamado pela Resolução da Assembleia Geral da ONU n. 68/237 e que deve ser observado de 2015 a 2024”. “A Década oferece um sólido arcabouço para as Nações Unidas, Estados Membros, sociedade civil e outros atores relevantes se unirem aos afrodescendentes e tomarem medidas efetivas para a implementação do programa de atividades, no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, informa.
Além disso, Jussara conta que o Ministério da Saúde pediu para que fosse criada uma lei municipal que atenda ao Programa de Saúde da População Negra e Integração Racial “Nair Claudino”. “Até o momento, tudo é feito de maneira voluntária: nós, os estudantes, os médicos, os técnicos em enfermagem. E é a Uniara que vem nos auxiliando nessa caminhada, que está apenas no início”, destaca.
Programa de Saúde da População Negra e Integração Racial “Nair Claudino”
Marcia e Jussara explicam que o propósito do Programa é “garantir maior grau de equidade no que tange à efetivação do direito humano à saúde em seus aspectos de promoção, prevenção, atenção, tratamento e recuperação de doenças e agravos transmissíveis e não-transmissíveis, incluindo aqueles de maior prevalência nesse segmento populacional”.
Após a realização de algumas atividades isoladas, elas comentam que sentiram a necessidade de ajuda para melhorar o projeto. “Assim, apresentamos à coordenadora pedagógica do curso de Medicina da Uniara, Cynthia Piratelli, os trabalhos já realizados. Ela colocou a instituição à disposição para ampliarmos e darmos mais qualidade ao Programa, disponibilizando seus profissionais e alunos, e dessa forma as ações vêm crescendo a cada dia”, afirmam.
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