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Os passos para sair na frente na hora de procurar um emprego

Publicado em: 02/02/2016

Com a atual crise econômica no Brasil, mais do que nunca, conseguir um emprego tornou-se um enorme desafio. Para ir à luta, o indivíduo precisa se sobressair perante a concorrência para garantir sua vaga. O responsável pelo setor de Eventos do Centro Universitário de Araraquara – Uniara e professor de oratória, Paulo Henrique Ribeiro Cardozo, dá dicas sobre o que fazer para sair na frente nessa dura disputa.

Tudo começa ainda na elaboração do currículo que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser tão cheio de informações, segundo Cardozo. “No passado havia necessidade de ser algo bem completo e complexo. No entanto, os próprios especialistas de recursos humanos e recrutadores comentam que a vida está mais rápida e dinâmica, e a quantidade de informações que recebem é muito maior. Assim sendo, hoje, o currículo precisa ter informações básicas, porém relevantes. Deve-se constar o que o candidato efetivamente fez, a importância que ele imagina que isso tenha na empresa em que irá pleitear a vaga e, principalmente, suas habilidades para desenvolver aquilo, de modo que possa contribuir com determinada organização”, explica o professor, ressaltando que, atualmente, fazer trabalhos voluntários é um diferencial. “Isso é muito bem visto pelos recrutadores”, diz.

Já na entrevista de emprego, o comportamento é avaliado desde o início e todo cuidado é pouco. “É uma questão de postura e de estar trajado de acordo com a empresa que irá pleitear a vaga. Por exemplo, se o candidato visa a uma empresa cujo ambiente é mais despojado, em que as pessoas podem trabalhar de bermuda, não quer dizer necessariamente que ele já possa ir à entrevista dessa maneira, ou com a barba por fazer. Se gosta de barba, ela precisa estar bem aparada, de maneira que demonstre que é cuidadoso consigo. Por sua vez, se a pessoa pretende ingressar em um escritório de advocacia, onde o ambiente é naturalmente mais formal, muito provavelmente ela precise ir com uma camisa de manga longa”, aponta Cardozo.

Isso não quer dizer que o candidato seja pior ou melhor pela aparência, mas isso fará alguma diferença na hora de seu ingresso, de acordo com ele. “É melhor entrar da maneira mais tradicional e depois, à medida em que o chefe identificar que sua produtividade é maior, de maneira mais informal, ele mesmo dirá para que venha trabalhar do jeito que se sinta mais confortável, desde que a produtividade seja positiva”, completa.

Outro ponto, ainda na entrevista, é não querer demonstrar aquilo que não conhece, “como querer ser muito sofisticado no linguajar, porque irá soar falso”. “É melhor que converse sem utilizar-se de uma fala muito rebuscada, mas que seja uma entrevista honesta, olho no olho, em que o recrutador possa perceber que poderá contar com o futuro contratado. Honestidade, bom senso e conhecimento sobre a empresa contam muito. Se há determinação naquilo que se quer fazer, o bom trabalho virá com naturalidade e, dessa maneira, o candidato irá se sair bem na entrevista e desempenhar melhor suas funções”, observa.

A ansiedade é um obstáculo. “Há uma série de exercícios que podem ser feitos, que melhoram isso. Um exemplo é a respiração abdominal antes da entrevista, que deve ser profunda e intensa. Isso faz com que a pessoa não demonstre muito nervosismo. Às vezes, a ansiedade pode atrapalhar inclusive alguma coisa que ele sabia durante a entrevista”, destaca o professor.

Outro problema enfrentado é o medo de falar em público, caso seja necessário. Porém, Cardozo coloca que é preciso ter confiança e domínio sobre o assunto que irá abordar. “Tudo na vida precisa ser planejado. Se a empresa está determinando, por exemplo, uma dinâmica de grupo ou uma aula expositiva na entrevista, ele precisa se preparar, e o conhecimento a respeito da empresa, do produto ou do serviço com o qual irá trabalhar é fundamental. Dependendo do ambiente onde ele esteja, como uma reunião em que esteja sentado, é adequado que consiga olhar para todas as pessoas para as quais está explanando. Se estiver em pé, precisa de uma boa postura de mãos, tronco e pernas para facilitar o equilíbrio corporal. Isso irá transmitir também aos recrutadores um equilíbrio emocional apropriado para que percebam que ele pode desenvolver aquela função. Além disso, o olhar faz toda a diferença”, finaliza.

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