UNIARA

• Profa. Dra. Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante
• Profa. Dra. Helena Carvalho De Lorenzo
• Prof. Dr. Guilherme Rossi Gorni
• Prof. Dr. Leonardo Rios
• Prof. Dr. Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida
• Prof. Dr. Marcus Cesar Avezum Alves de Castro
• Profa. Dra. Alessandra Santos Nascimento
• Profa. Dra. Flávia Cristina Sossae
• Profa. Dra. Maria Lúcia Ribeiro
• Representante de Alunos do Mestrado
• Representante de Alunos do Doutorado

Propõem-se estudos de processos de desenvolvimento territoriais, investigando as condições de criação e transformação de novos espaços que representem possíveis enfrentamentos da vulnerabilidade social, considerada em sua multidimensionalidade e abordada nas temáticas aqui propostas e explicitadas. Tem sido desenvolvida uma agenda de pesquisa nos campos temáticos: redes e arranjos territoriais, segurança hídrica, segurança alimentar e governança, ruralidades contemporâneas.

A noção de redes e arranjos como formas de viabilizar e maximizar objetivos de integração entre agentes sociais, empresas e instituições públicas e privadas, dentre outras, tem sido utilizada em larga escala como potencial modelo de interpretação das relações sociais contemporâneas.

Outro aspecto relevante na construção da linha de pesquisa são as articulações entre a segurança hídrica, do solo, segurança alimentar e as políticas públicas de dimensões territoriais, organizacionais e tecnológicas.

A segurança alimentar tem sido tratada aprofundadamente, considerando não somente as condições de saúde das pessoas, de higiene dos alimentos e da qualidade da produção, mas também a elevação das condições de renda e emprego de pequenos agricultores familiares e trabalhadores rurais envolvidos. A biodiversidade, a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, assim como o estilo e vida saudável complementam este conceito, sugerindo o seu entendimento como soberania alimentar.

O eixo temático ruralidade contemporânea tem apontado para uma dinâmica nos espaços compreendidos na relação rural/urbano, utilizando como princípio a superação de dicotomias. Dentro desta temática vêm sendo pesquisados os temas: assentamentos rurais, cadeias de comercialização, os programas institucionais destinados à agricultura familiar, pesquisas dirigidas à biodiversidade, assim como questões de gênero e de juventude e das escolas de campo.

O território deve ser estudado a partir do seu conjunto de relações em continuo processo de alterações. Não é possível pensá-lo como expressão de um espaço estanque, mas como processo sistêmico e dinâmico, sujeito a mudanças, algumas rápidas e incontroláveis.

No âmbito desta linha de pesquisa, a abordagem do território deve considerar, portanto, as ações antrópicas que o impactam e o transformam, sem desconsiderar aspectos não antrópicos das transformações ambientais. Para compreendê-lo e também a ação humana sobre ele, faz-se necessária uma abordagem interdisciplinar, sustentável, sistêmica e integrada, em que, mesmo em estudos específicos, não se perca a visão e a dimensão do todo.

Na verdade, o território é constituído por espaços em disputa que demandam processos de mediação de conflitos expressos no campo da política. Então, os conflitos inerentes às ocupações dos espaços territoriais devem ser analisados a luz das relações ambientais, sociais e políticas, numa abordagem temporal.

Esta linha apoia-se na análise dos processos de ocupação do território nos seus diversos aspectos e/ou efeitos: urbanização, industrialização, agricultura, resíduos, recursos hídricos, qualidade ambiental, impactos e indicadores ambientais. Há que se observar o processo de ocupação territorial a partir de uma perspectiva histórica, analisando as transformações do meio e seus efeitos sobre o ambiente e sobre as relações econômicas e sociais.

Os modelos atuais de produção agrícola são também causadores de inúmeros problemas ambientais, podendo ser acrescentados aos já mencionados o desmatamento, a degradação dos solos, contaminação por agrotóxicos, os conflitos agrários e fundiários e a insegurança alimentar.

O curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, nível de Mestrado, compreende 900 horas de atividades distribuídas em 04 semestres (com possibilidade de prorrogação de 01 semestre).

O curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, nível de Doutorado, compreende 1860 horas de atividades distribuídas em 08 semestres (com possibilidade de prorrogação de 01 semestre).

Grade Currricular

Mestrado

Doutorado

Disciplinas

Disciplinas Obrigatórias

• Desenvolvimento e Meio Ambiente I (M/D)
• Desenvolvimento e Meio Ambiente II (D)
• Metodologia da Pesquisa Científica: Diálogos Interdisciplinares I (M/D)
• Metodologia da Pesquisa Científica: Diálogos Interdisciplinares II (D)
• Seminários de Pesquisa (M/D)
• Seminários de Dissertação (M)
• Seminários de Tese (D)
• Seminários de Integração (M/D)

Disciplinas Temáticas Optativas

• Agrobiodiversidade e Agricultura Familiar
• Avaliação de Impactos Ambientais
• Agroecologia, Avaliação de Agroecossistemas
• Bases Ecológicas e Sustentabilidade
• Direito, Sociedade e Meio Ambiente
• Educação e Meio Ambiente
• Estudos Dirigidos
• Ética Econômica e Ética Ambiental
• Geotecnologias Aplicadas
• Gestão de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas
• Gestão de Resíduos
• Monitoramento Ambiental
• Políticas Públicas e Vulnerabilidades Sociais
• Ruralidades Contemporâneas
• Segurança Alimentar e Governanças

O PPG-DTMA/Uniara tem colaborado na crescente aproximação dos trabalhos técnico-científicos desenvolvidos na Instituição com as demandas da sociedade, especialmente da gestão público/privada. São desenvolvidos projetos de pesquisa e extensão em parceria com prefeituras, departamentos de gestão ambiental municipal e regional, autarquias, organizações governamentais e não-governamentais, o que tem criado outra dimensão de irradiação do conhecimento, não menos importante do que aquela relativa a projetos de natureza acadêmica/técnico-científica. Significativos resultados na aproximação do PPG-DTMA/Uniara com instituições de gestão pública e privada têm sido obtidos, numa clara expressão do retorno social do conhecimento produzido.

Neste aspecto, ganham destaque as capacitações dirigidas às mulheres nos circuitos do enfrentamento à violência, às assentadas para estimular sua inserção no processo de produção e comercialização, e aos assentados em geral, voltadas às perspectivas de transição agroecológica, diagnósticos e soluções de problemas de poluição ambiental e de má gestão dos recursos hídricos.

A inserção social é um dos vetores mais significativos do PPG-DTMA, pois cada vez mais os problemas socioambientais se complexificam, necessitando de diagnósticos e pesquisas interdisciplinares que exigem uma ciência comprometida com os dilemas do tempo presente. Por estar o Programa em uma região que tem o predomínio da agroindústria, as pesquisas, o ensino e as atividades extensionistas vêm apontando para caminhos alternativos de desenvolvimento e de gestão do território, acenando com diferenciadas perspectivas possíveis, ainda que sujeitas a dificuldades, no sentido da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a preservação e a conservação ambiental e com a sustentabilidade, nas suas diversas dimensões.

Atualmente estão sendo desenvolvidos projetos que fundamentam as ações de inserção social:

• Projeto de Extensão: “Qualidade da Água, Qualidade de Vida: Ações de Extensão e de Integração entre a Universidade e a Sociedade”, financiado pela CAPES, desenvolvido em parceria com o Programa de Biotecnologia da Uniara.
• Projeto de Pesquisa: “Interações de Núcleos de Pesquisa: Perspectivas e Limites dos Assentamentos em Diferentes Territórios”, financiado pelo CNPq.

As primeiras experiências de internacionalização na Uniara iniciaram-se com a pós-graduação, em 2004, após a recomendação pela Capes do primeiro programa stricto sensu, o Mestrado de Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.

As principais experiências de internacionalização dos programas de pós-graduação até o presente foram as seguintes:

1. 2004 - Programa Brasil Próximo

   Em 2004, foi firmado o primeiro intercâmbio internacional da Uniara, firmado no âmbito do Acordo de Cooperação Descentralizada Internacional entre as regiões italianas Marche, da Toscana, da Úmbria, da Emilia Romagna e o governo da República Federativa do Brasil e o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente. Este acordo existiu de 2004 até 2016. Deu origem a diversos projetos, visitas técnicas, mobilidade de docentes, e publicações conjuntas.

2. 2010 - Parceria com a Comunidade de Estudios Jaina - Tarija - Bolívia

   A parceria do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente com a Comunidade de Estudios teve início em 2010, com a participação de pesquisador em Seminário organizado pelo Centro, juntamente com a vice-presidência da república daquele país, para tratar de temas relacionados à criação de políticas públicas de combate à pobreza e de desenvolvimento rural.

3. 2010 - Universidade Nacional de Tucumán, Argentina

   Participação de docente do programa em curso de pós-graduação em avaliação de impactos ambientais na Universidade Nacional de Tucumán na Argentina.

4. 2015 - Universidade de Perugia, Itália

   Firmado o primeiro acordo internacional de cooperação em 2015 com a Universidade de Perugia, na Itália, que nasceu de ações de cooperação que já se desenvolviam entre pesquisadores de ambas as instituições desde 2004. Ressalta-se que, para firmar este acordo, foi importante uma anterior parceria com o Governo Regional da Umbria e com a Agência internacional de Desenvolvimento Sviluppumbria, da Úmbria, Perugia, Itália para o desenvolvimento do projeto: Rede de Instrumentos de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Região Centro Paulista - SP.

5. 2016 - Clacso

   Atuação no Grupo de Trabalho sobre Estudios Críticos del Desarrollo Rural. Parceria com o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente.

6. 2016 - 2nd International Conference on Toward Sustainable Groundwater in Agriculture

   Participação do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente do 2nd International Conference On Toward Sustainable Groundwater in Agriculture, organizado pela Water Organization Foundation e a UC Davis Universidade da California - University of California.

7. Projeto CARBALA

   O Professor Guilherme Rossi Gorni realizou um importante intercâmbio no Projeto CARBALA, no Departamento de Biologia da Universiade de Pisa - UNIPI, na Itália. O objetivo do intercâmbio foi a realização de uma avaliação da ecotoxicidade de amostras de solos contaminados com THP (Hidrocarbonetos Totais de Petróleo) do Canal Navicelli, Pisa, Itália.

8. 2017 - Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Buenos Aires - UBA e da Universidade de Brasília - UnB

   Projeto conjunto entre Uniara, Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Buenos Aires - UBA e da Universidade de Brasília - UnB. “Do informal para o formal: uma investigação das redes de abastecimento alimentar territoriais”, em parceria com os professores Juan Wahren e Newton Gomes Jr., respectivamente, da Faculdad de Ciencias Sociales da Universidad de Buenos Aires - UBA e da Universidade de Brasília - UnB. Esse projeto foi aprovado na Chamada CNPq/MCTIC nº 016/2016.

9. 2017 - Universidade de Laval

   Parceria estabelecida com a Universidade de Laval, no Canadá.

10. Rede Latino-Americana do Biohidrogênio

    Parceria entre docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente com a Rede Latino-Americana do Biohidrogênio, composta por pesquisadores do Brasil, México, Uruguai, Argentina, França e Chile.

11. Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior (PDSE) - CAPES

    Há intercâmbio de discentes do programa com instituições no exterior através do Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior (PDSE) da CAPES.

O Núcleo de Pesquisa e Documentação Rural - NUPEDOR vem se constituindo em referência nacional, há mais de 25 anos desenvolvendo pesquisas sobre assentamentos rurais. O grupo possui dois projetos de pesquisa e extensão financiados pelo CNPq em vigência e outros dois projetos de pesquisa financiados pela Funadesp em vigência. Foi concluído em 2016 o relatório técnico-científico de um grande projeto de intercâmbio científico financiado pela CAPES e pelo CNPq, por meio do Programa Casadinho/PROCAD.

Participam deste grupo cinco pesquisadores sêniores da Pós-Graduação, dois pesquisadores associados (um da UNESP - Presidente Prudente e um da FEAGRI/Unicamp), uma pesquisadora pós-doutoranda, três pesquisadores doutores, uma pesquisadora doutoranda, dois pesquisadoras mestres, quatro doutorandos do Programa em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, seis mestrandos do Programa em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, três bolsistas de Iniciação Científica, dois bolsistas de Apoio Técnico.

Destacamos alguns indicadores do amadurecimento do grupo de pesquisa: o doutorado concluído da pesquisadora Thauana Paiva de Souza Gomes, no Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar - UNESP Araraquara, 2013; ingresso da bolsista de Apoio Técnico a Pesquisa Ana Helena Lopes dos Santos no curso de doutorado em Administração Pública e Governo, da Fundação Getúlio Vargas/SP; o convite recebido pela bolsista Silvani Silva de apoio técnico e Extensão no país do CNPq para ocupar a Coordenação de Agricultura da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico do Município de Araraquara; ingresso do pós-doutorando Henrique Carmona Duval em concurso público para Professor Adjunto na UFSCar. Mestres formados no programa de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (três) estão cursando doutorado no mesmo programa com bolsa PROSUP/Capes, um deles no doutorado da UNESP, campus de Presidente Prudente.

O grupo prioriza temas como: assentamentos rurais e desenvolvimento regional/territorial, políticas públicas para o meio rural, agricultura familiar e sustentável, tecnologias sociais e validação tecnológica, dentre outros.

Cabe ressaltar dois projetos realizados: "Pesquisa-ação e construção de proposta agroecológica para a agricultura familiar da região central do estado de São Paulo", financiado pelo CNPq e que tem por objetivo criar o Núcleo de Agroecologia em nosso programa. Neste projeto vêm sendo realizadas atividades de pesquisas e extensão universitária em assentamentos rurais e na agricultura familiar tradicional da região, como criação de áreas experimentais para validação tecnológica, cursos de práticas agroecológicas e sistemas agroflorestais, promoção de "caravaninhas" com estudantes do Ensino Fundamental em experiências de produção agroecológicas, assessoria no âmbito das organizações formais e informais nos assentamentos, apoio à implementação de duas Organizações de Controle Social para a certificação da produção orgânica e criação de uma feira de alimentos saudáveis na Universidade, envolvendo a comunidade acadêmica, produtores rurais e sociedade civil (consumidores).

Outro projeto é "30 anos de assentamentos rurais em São Paulo: um balanço das contradições, bloqueios e perspectivas", Bolsa Produtividade 1A CNPq, com o qual vem sendo realizada ampla compilação de dados sobre os assentamentos rurais desde a redemocratização, bem como uma atualização das estratégias e políticas públicas de desenvolvimento rural na atualidade. Esses dois projetos exemplificam o fortalecimento da integração entre a graduação e a pós-graduação, uma vez que estudantes da graduação da instituição, que participaram das atividades de pesquisa e extensão dos projetos, estão ingressando na pós-graduação. O grupo vem se consolidando como uma referência nacional no estudo de Assentamentos Rurais, tendo organizado, a cada dois anos, um Simpósio de amplitude nacional financiado por agências como CAPES, CNPq, FAPESP, NEAD/MDA e INCRA/SP. O grupo é responsável pela edição do periódico semestral Retratos de Assentamentos, em seu 20º volume em 2017. Ressalta-se que nesse ano o periódico passou a ter uma versão eletrônica e foi indexado em importantes bases de dados, um trabalho que melhorará sua divulgação e visibilidade, aumentando o acesso ao seu conteúdo.

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas para o Desenvolvimento Territorial - O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas para o Desenvolvimento Territorial, certificado junto ao Diretório de Pesquisa do Brasil do CNPq, surgiu a partir do anterior, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Local e Meio Ambiente, que se iniciou no PPG DTMA, com o reconhecimento do programa pela Capes, em 2004.

Duas razões principais levaram à proposição de mudança do nome do grupo. A primeira buscando adequar o nome às temáticas e objetivos que foram se desenvolvendo com o credenciamento de novos docentes no programa, quase sempre enfatizando o estudo de políticas públicas, tanto voltadas para os processos de produção e implementação, quanto para os estudos das mesmas em territórios diferenciados. A segunda razão, de natureza mais teórica, está voltada à utilização do conceito de território e, assim, de desenvolvimento territorial ao invés de desenvolvimento local.

Do ponto de vista conceitual o termo desenvolvimento territorial agrega uma noção mais ampla do que desenvolvimento local, pois implica não apenas o local imediato (municípios e/ou comunidades), mas regiões, territórios de identidade, ecossistemas, redes intermunicipais, bacias hidrográficas etc. Ele permite abarcar escalas distintas e as relações entre elas. O território enquanto espaço de análise já consistia em uma perspectiva assumida pelo PPG DTMA desde 2014, quando foi recomendado o início o curso de doutorado.

Por outro lado, ao inserir políticas públicas no nome, explicita-se que o núcleo contribui para analisar e aprimorar os processos de formulação, implementação e avaliação dessas políticas. Isso eleva o papel acadêmico/institucional do núcleo. De outro modo, abre espaço para parcerias com órgãos do governo, ONGs, sociedade civil etc., o que acentua sua atuação como articulador.

Pode-se dizer que o grupo foi concebido para desenvolver diversas frentes, em consonância com os interesses e demandas dos distintos segmentos do PPG DTMA. Neste sentido, tem buscado: a) enfrentar os desafios relacionados ao desenvolvimento e à sustentabilidade e, com isso, colaborar para a realização de estudos acerca das vulnerabilidades sociais e territoriais; bem como das mudanças climáticas e crises ambientais. Além disso, b) contribuir para a construção de um conhecimento que relacione território, políticas públicas e meio ambiente; c) alinhar demandas de pesquisa aplicada e impacto social e oferecer instrumentos capazes de apoiar as estratégias de gestão e intervenção, em particular, de profissionais atuantes nas administrações públicas.

Participam do grupo os seguintes pesquisadores da Uniara: Profa. Dra. Helena Carvalho De Lorenzo, Profa. Dra. Alessandra Santos Nascimento, Prof. Dr. Joelson Gonçalves, Prof. Dr. Luiz Manoel Camargo Almeida, Prof. Dr. Zildo Gallo; Prof. Dr.Leandro de Lima, Profa. Dra. Juliane Caravieri Martins, aluna de pós-doutorado do PPGDTMA, e ainda o pesquisador da UNESP - Araraquara: Prof. Dr. Sergio Azevedo Fonseca, além de alunos da graduação e pós-graduação.

Centro de Estudos Ambientais (CEAM) - Coordenado pelo Prof. Dr. Guilherme Rossi Gorni e Profa. Dra. Maria Lúcia Ribeiro, o CEAM também conta com participação dos docentes Dr. Leonardo Rios, Dra. Vanessa Colombo Corbi e Dr. Juliano José Corbi, além de alunos de diferentes cursos da graduação. O CEAM, órgão suplementar da Uniara, tem como principal objetivo desenvolver trabalhos técnico-científicos e de auxílio à política ambiental. Criado em 1999, foi vinculado ao Programa de Mestrado Stricto Sensu em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente em 2002, em atenção à recomendação de consultores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Seu vínculo com o Programa de Pós-Graduação contribui em dois eixos muito importantes: na integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão e na aproximação das atividades da graduação e pós-graduação. As atividades desenvolvidas pelo Centro têm contribuído para o desenvolvimento e divulgação das pesquisas realizadas pelo grupo de pesquisa em Indicadores Ambientais. O referido grupo propõe a discussão de questões relacionadas ao monitoramento ambiental e à sistematização de indicadores de sustentabilidade ecológica. As Pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado realizadas no CEAM apresentam como principais objetivos: (i) Avaliação da qualidade da água de mananciais urbanos do Estado de São Paulo, (ii) Desenvolvimento e utilização de indicadores ecotoxicológicos em sistemas agrícolas da Região Central do Estado, (iii) Avaliar a toxicidade de agrotóxicos utilizando bioindicadores terrestres, (iv) Avaliar a influência de modelos de cultivos agrícolas na biodiversidade regional, e (v) Avaliar a qualidade ambiental de reservatórios e Unidades de conservação do Estado de São Paulo, por meio de bioindicadores. Os resultados desses estudos são apresentados em diferentes eventos acadêmicos nacionais e internacionais. O CEAM vem dando continuidade às colaborações acadêmicas interinstitucionais, junto ao Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Departamento de Biologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM-Iturama), e o Setor de Comunidades Aquáticas (ELHC) da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Ademais, o CEAM participa também da organização de eventos científicos, com destaque para o Fórum de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, com periodicidade anual.