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Adiado pela pandemia, projeto da FAPESP de docentes da Uniara e de universidade inglesa começa a ser colocado em prática

Publicado em: 18/04/2022

Um projeto elaborado em colaboração entre os professores do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara, Wilton Rogério Lustri e Hernane da Silva Barud, e o docente da Universidade de Bath, na Inglaterra, Bernardo Castro Dominguez, foi aprovado em 2019 no “São Paulo Researchers in International Collaboration – SPRINT”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.

Entretanto, por conta da pandemia de coronavírus – Covid-19, os planos foram adiados, e somente agora é que as atividades terão início, com a partida dos dois docentes para a Europa, nesta terça-feira, dia 19 de abril.

O título do projeto é “Desenvolvimento de Compósito de Celulose Bacteriana/MOF para Embalagem Sustentada – DeBaC CoSuPa” (Development of Bacterial Cellulose/MOF Composite for Sustained Package - DeBaC CoSuPa). “Propusemos o desenvolvimento de um biofilme composto de estrutura de celulose bacteriana – portanto, envolverá a utilização de membranas de biocelulose – contendo uma substância chamada Metalic Organic Frameworks – MOFs, um composto inorgânico com a capacidade de preservar produtos agrícolas perecíveis - remoção de contaminantes - e para ser usado na área médica como um sistema de sustentação de liberação de drogas”, explicam Lustri e Barud.

Barud conta que os MOFs são muito utilizados porque podem permitir trocas gasosas. “Pelo lado brasileiro, temos a minha expertise e a do professor Rogério na celulose bacteriana e, do lado internacional, com o professor Bernado, vem a obtenção desses MOFs. O objetivo do projeto é esse, mas o objetivo do programa SPRINT é aproximar instituições e pesquisadores para que possam ter projetos ainda maiores envolvendo estudantes”, detalha o docente.

As atividades da proposta envolvem, segundo ele, a ida à Universidade de Bath, na Inglaterra, e a posterior visita de Dominguez à Uniara. “Infelizmente a pandemia nos impediu de viajarmos na época, e somente agora conseguimos agenda para irmos, visto que a FAPESP prorrogou o prazo, então, estamos começando agora”, esclarece Barud.

A aprovação no SPRINT é excelente para a Uniara, segundo eles. “É um projeto que internacionaliza e dá visibilidade à instituição, além de ser financiado pela FAPESP, o que é bem interessante e, assim, estabelecemos uma colaboração interdisciplinar entre a Universidade de Bath e a Uniara”, comentam os docentes.

Barud finaliza acrescentando que “o PPGB-MRQM é relativamente novo, e a importância da internacionalização da Uniara está também no fato de representarmos não somente nosso Programa, mas nossa nação no exterior, além de ser preciso criar essa cultura de intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e de outros países”.

Informações sobre o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br/ppg, pelo telefone (16) 3301-7348 ou pelo e-mail secpgbio@uniara.com.br. Detalhes sobre o SPRINT estão disponíveis no site https://fapesp.br/sprint.

 



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