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Docentes da Uniara falam sobre o Dia Mundial da Alegria

Publicado em: 06/07/2021

Nesta quinta-feira, dia 8 de julho, é comemorado o “Dia Mundial da Alegria”. Professores dos cursos de Educação Física, Pedagogia presencial e Psicologia da Universidade de Araraquara – Uniara falam sobre o sentimento e sugerem diferentes atividades para mantê-lo intenso.

“Alegria é um estado de espírito que pode ser ativada de várias maneiras e por diversos estímulos. A nossa área - a Educação Física - possibilita vivenciarmos inúmeras alegrias e experiências”, garante o docente Henrique Sanioto.

Já a coordenadora de Pedagogia presencial, Adriana do Carmo Bellotti, coloca que “inúmeros teóricos, especialmente os da área da psicologia, da psicanálise e filosofia, dentre outros, definem, literalmente, o que é alegria, no entanto, é uma emoção que, muitas vezes, não tem definição literal porque passa pela via do sentimento”.

Por sua vez, o professor de Psicologia, Felipe Pereira Gomes, acrescenta que não é possível apresentar uma definição única para o que é a alegria. “É um sentimento e, como todos os outros, tem um significado pessoal. O que cada um sente como alegria é uma experiência diferente e está relacionada à história de vida de cada um, bem como às suas preferências, gostos, hábitos, relacionamentos etc. Por isso, os motivos que levam alguém a se sentir alegre variam em função de todos esses elementos”, explica.

Dentro da educação física, a alegria pode surgir com ativações do movimento, exercícios musculares e estímulos neurais, segundo Sanioto. “Podemos, por meio da alegria, propiciar a liberação de hormônios como dopamina, serotonina e adrenalina, que são neurotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios, e que irão regular o nosso estado de humor pela liberação desses hormônios. Quando liberados no cérebro, dão a sensação de bem-estar, alegria e felicidade”, diz.

Assim, a prática de atividades físicas se torna um ótimo incentivo para a alegria, de acordo com ele, “pois por meio de todos os benefícios já comprovados cientificamente, sabemos que a prática saudável nos deixa mais alegres e, nesse sentido, nossa autoestima também irá favorecer para esse estado de alegria”. “Mesmo atividades simples como uma brincadeira com sua família ou seu cachorro propiciam momentos inesquecíveis, únicos e valiosos em nossa vida. Precisamos também entender que, durante esses momentos mágicos, não estamos pensando em problema algum, é como se estivéssemos desconectados”, completa Sanioto.

Adriana menciona que, na área da educação, “há um estudo interessante intitulado ‘Alegria e amorosidade como estratégias de resistência para renovar a educação’, que decorre de reflexões realizadas por educadores de diferentes instâncias educativas sobre a possibilidade de a alegria - e amorosidade - fundamentar estratégias para renovar a educação”. “Nesse sentido, para educar, é necessário desenvolver condições para a renovação a partir da construção de um espaço aberto a singularidades, propício à alegria. Em meio à pandemia, tal renovação na educação mostra-se essencial no sentido de criar condições para uma prática pedagógica que fuja à tendência da homogeneização, de pensamento único firmado por meio da transmissão de conteúdos e repetição de ideias, de forma a obstaculizar a singularidade e a diferença”, aponta.

A coordenadora acrescenta que, dessa maneira, “a alegria na escola não é uma questão de opção metodológica ou concepção, mas um princípio essencial que, de acordo com Snyders – 2008 -, pode ser implementada por meio de uma nova cultura da satisfação”. “A ideia é que possamos desenvolver uma ‘alegria cultural’, e essa alegria está relacionada com a transformação da sociedade”, esclarece.

Indo para a área de psicologia, Gomes reforça que, como o sentimento de alegria e os motivos que levam as pessoas a se sentirem alegres são subjetivos, não existe uma receita única para manter a alegria na vida, “mas em linhas gerais, é possível adotar algumas práticas que podem nos trazer alegria: reservar um tempo da nossa rotina para fazermos coisas que nos trazem prazer e satisfação, passar um tempo com pessoas que gostamos, saber falar ‘não’ quando necessário e reservar momentos para descansar em meio à rotina de trabalho ou estudos”. “Em especial, durante o período de isolamento ocasionado pela pandemia, é importante buscarmos formas de manter o contato com amigos e familiares - o que pode ocorrer por meio de chamadas de vídeo - e de limitarmos o excesso de trabalho em casa - para aqueles que estão trabalhando remotamente -, estabelecendo previamente os horários de trabalho”, orienta.

Já em um período fora da pandemia, Sanioto, por sua vez, lista diversas dicas para manter a alegria em alta: “preparar a refeição preferida ou um almoço para receber as pessoas que você ama, brincar, passear com seu cachorro, tocar um instrumento musical, meditar, cantar uma música que marcou sua geração, mexer com a natureza, como plantar ou cuidar de alguma planta, assistir a um bom filme e exercitar-se com uma caminhada, entre outros exemplos”. “Aproveite todos os momentos de sua vida, mesmo porque a alegria e a felicidade são momentos únicos, então, viva plenamente sempre, como se cada dia fosse o seu último”, recomenda.

Adicionado a isso, o docente sugere que o indivíduo “abrace mais, beije, dance, pule, viaje, explore, cante, estude, aprenda sempre algo novo, esteja sempre aberto para aprender, não guarde mágoas de ninguém, perdoe sempre e cultive a gratidão por tudo que você tem e possui, e entenda que a vida é passageira”. “Dessa experiência, nada levaremos de material, mas a alegria e a felicidade estarão em nossa alma, coração e espírito. E, sabendo do ‘Dia Mundial da Alegria’, comece agora mesmo essa mudança e vamos colecionar grandes momentos de felicidade”, declara.

Adriana complementa dizendo que “vivemos em uma sociedade mergulhada na correria diária, em busca de recompensas imediatas e, na maioria das vezes, materiais”. “É como se a vida passasse por nós. Então, em um contexto como esse, fazer-nos lembrar da alegria faz todo sentido, pois nós é que devemos passar pela vida vivendo-a intensamente. E a alegria faz parte de viver”, destaca.

Gomes comenta que o “Dia Mundial da Alegria” “é um bom dia para refletirmos sobre o quanto e com qual frequência temos nos sentido alegres, e para buscarmos identificar as próprias ações que nos têm trazido esse sentimento”. “Esse é um bom primeiro passo para nos engajarmos em atividades que nos tragam mais alegria”, finaliza.

Informações sobre os cursos de Educação Física, Pedagogia presencial e Psicologia da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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