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Aluna de Arquitetura da Uniara propõe em estudo habitação móvel para população em situação de alta vulnerabilidade

Publicado em: 18/12/2020

Em seu Trabalho Final de Graduação – TFG, a aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Araraquara – Uniara, Laura Canevarollo, apresentou o projeto “Habitação móvel para população em situação de alta vulnerabilidade”, orientado pela professora Maisa Fonseca de Almeida e coorientado pela docente Sabrina Fernanda Sartório Poleto.

“Esse trabalho busca responder à problemática dos desastres ambientais e aos problemas habitacionais decorrentes deles. Desse modo, propõe-se um abrigo construído em bambu, um material sustentável e que possibilita a montagem no próprio assentamento temporário. A unidade móvel apresenta-se como uma solução coerente aos problemas enfrentados há anos, como desastres naturais, rompimento de barragens, deslizamentos de terra, ordens de desejos, etc.”, explica Laura.

Ela aponta que, tendo em vista os alojamentos de baixos recursos, juntamente com a falta de privacidade nos locais, “a unidade móvel é uma alternativa de urgência e comodidade àqueles que, tristemente, perderam sua moradia”. “Denominada ‘Koza Dome’ – ‘casulo’, em Turco -, ela apresentou-se como a solução mais forte, leve e eficiente para o abrigo proposto. O seu desenho arquitetônico expressa uma resposta formal, estrutural e material para o problema das tragédias e a decorrente falta de uma moradia, e a necessidade por um sistema de produção e montagem do abrigo”, destaca.

O modelo proposto, de acordo com Laura, pode ser utilizado por Organizações Não Governamentais - ONGs e pelo poder público, “e suas peças e materiais de montagem podem ser transportados prontamente para municípios”. “Sua construção pode ser feita pelas famílias que a utilizarão ou por voluntários que tenham como objetivo ajudar as famílias vulneráveis, obtendo, assim, rápida montagem em menos tempo”, diz.

Maisa, que orientou o trabalho da estudante, comenta que o tema apresenta grande sensibilidade em relação à vulnerabilidade social e ao sentimento de desamparo da população sem moradia em situação emergencial, “um problema relativo ao contexto brasileiro e à atualidade”. “Diante da ausência de soluções e políticas públicas eficientes para ampararem a população desabrigada, os desastres naturais e os despejos configuram um grande desafio a ser enfrentado relativo à assistência habitacional. Uma das prioridades a serem enfrentadas é a da reconstrução rápida de novas moradias em um contexto de tensão e com recursos financeiros limitados”, ressalta a docente.

Segundo ela, a população desabrigada é considerada um grupo de maior vulnerabilidade após a perda de sua moradia, “devido a esse trauma e ao rompimento com princípios de identidade, valores e memórias relacionados à antiga moradia”. “Essa questão também está atrelada ao direito à moradia, estabelecido como um direito humano em 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos”, salienta.

A solução projetual do abrigo em bambu “está aliada aos conceitos de racionalidade, plasticidade, relações espaciais e ergonômicas adequadas ao objetivo de construção de um abrigo temporário em situação emergencial, e à necessidade de construção de rápidas novas moradias”. “A escolha por um material construtivo natural, o bambu, foi considerada uma importante decisão da proposta projetual por tratar-se de um material resistente, abundante, de baixo custo e natural”, finaliza Maisa.

Informações sobre o curso de Arquitetura da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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