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ARTIGO - As Revoluções Industriais e as tecnologias da Indústria 4.0

Publicado em: 05/05/2020

O conceito de Indústria 4.0 surgiu em 2011 na Alemanha como um projeto do governo alemão. O projeto promovia a informatização da fabricação e a manufatura de produtos devido à evolução tecnológica e à demanda por produtos personalizados. Esse conceito é a transformação digital da fabricação, alavancada por tecnologias como internet das coisas (IoT), big data/analytics, inteligência artificial, robótica e computação em nuvem. A Indústria 4.0 também é conhecida como Quarta Revolução Industrial, por promover uma revolução digital através das tecnologias emergentes.

A Primeira Revolução Industrial aconteceu em 1784 com a mecanização dos processos através da energia hidráulica e do vapor. A partir de 1980, a Segunda Revolução Industrial marcou o início da produção em massa graças à utilização da energia elétrica. No final da década de 1960, surgiu a Terceira Revolução Industrial, com a automação de processos viabilizada por tecnologias como computadores, redes, conectividade, internet e automação. A Quarta Revolução Industrial combina diversas tecnologias para otimizar os processos de produção tornando-os mais eficientes.

As principais tecnologias que tornaram possível a Quarta Revolução Possível são:

• Rastreabilidade: é definida como a capacidade de usar a tecnologia da informação para acompanhar os movimentos do produto, o que implica na aplicação de dispositivos digitais ao gerenciamento de ciclo de vida de produtos e transações, resultando em maior eficiência, funcionalidade de implantação de produtos e racionalização de gerenciamento de produção corporativa.

• Dados em nuvem: com a inteligência artificial e a automação sendo integradas mais frequentemente pela indústria, a computação em nuvem é uma maneira de as empresas mudarem facilmente com os tempos sem perder dados. Além disso, a computação em nuvem torna a escalabilidade da capacidade computacional das empresas muito simples e rápida.

• Criptografia avançada: com o volume avassalador de dados gerados e armazenados na nuvem pela Indústria 4.0, a criptografia é fundamental para proteger esses dados.

• Big data e data analytics: devido ao grande volume de gerado na Indústria 4.0, a tecnologia de big data permite analisar e ciar algoritmos para a tomada de decisão, autônoma ou não, de forma rápida e eficiente.

• Internet das coisas (IoT): essa tecnologia permite que diversos objetos estejam conectados à internet coletando dados e/ou ativando atuadores através de sistemas com inteligência artificial.

• Inteligência artificial: é a inteligência similar à humana exibida por mecanismos ou softwares.

Os impactos positivos da Indústria 4.0 são a modernização dos processos industriais, redução de custos de produção, agilidade na produção e flexibilização da produção. Os impactos negativos estão relacionados a ciberataques, devido aos dados estarem na nuvem, e principalmente no mercado de trabalho com a extinção de algumas profissões.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o IBM Watson, inteligência artificial criada pela empresa IBM, vem sendo usado para escrever processos. A taxa de preenchimento correto dos dados de um processo no sistema da companhia é de 75% quando o trabalho é feito por humanos e de 95% com o uso da tecnologia do IBM Watson.

Assim, a Indústria 4.0 irá impactar diversas profissões, algumas irão ser extintas, outras reinventadas com a aplicação de novas tecnologias, e novas profissões irão surgir. Mas da mesma forma que a Segunda e a Terceira Revolução Industrial fizeram com que os trabalhadores se adequassem às novas profissões, com a Quarta Revolução Industrial não será diferente.

Artigo escrito pelo doutorando Juliano Marcello para trabalho na Disciplina “Seminários de Integração”, ministrada pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Massabni no Programa de Pós-Graduação Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara.



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