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Coordenadores de cursos de Engenharia da Uniara falam sobre a carreira e destacam sua importância

Publicado em: 09/04/2020

Nesta sexta-feira, dia 10 de abril, é comemorado o “Dia da Engenharia”. Os coordenadores dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia Agronômica da Universidade de Araraquara – Uniara, Cristiano Minotti e Célia Correia Malvas, respectivamente, falam sobre funções da engenharia e destacam sua importância para a população.

“Em síntese, é a engenharia que torna possível o desenvolvimento, conforto e o bem-estar humano. Por meio de todas as suas atribuições, torna o desejo realidade, de forma responsável. Além disso, o engenheiro ensina os conhecimentos do ofício”, explica o docente, que recomenda o acesso aos detalhes sobre as funções da profissão no site do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea - https://bit.ly/2x8mYQi.

Ele comenta que, sem a engenharia, “estaríamos na época das cavernas e da pedra lascada -nem polida, pois para polir pedra são necessárias técnicas”. “Desde os aquedutos romanos, a organização da civilização em cidades só foi possível por meio dos conhecimentos da engenharia, de modo a poder organizar os espaços às necessidades humanas. Desde o final do século XIX, especialmente devido à entrada da eletricidade ‘na cena’, o desenvolvimento humano acumulado foi maior do que o de toda a história até então. Após os anos de 1940, com a chegada da computação eletrônica - com base nos trabalhos de cientistas como Alan Turing, John Von Newmann e outros -, esse incremento tornou-se exponencial”, destaca.

A engenharia está envolvida/aplicada “simplesmente em tudo”. “Quando se compra um saquinho de pipoca no cinema, a embalagem foi produzida por máquinas automatizadas, o milho, empacotado em uma indústria por máquinas que funcionam por eletricidade, e por aí vai. Em um dia no campo, ao colher uma fruta na árvore silvestre, a vestimenta foi produzida por máquinas, bem como o tecido. Nos projetos disso tudo, háengenheiros por trás”, comenta Minotti.

Ele menciona que, “embora pareça um contrassenso, em um país em que temos mais de doze milhões de desempregados, o Brasil necessita de engenheiros para seu desenvolvimento”. “Especialmente na área de Tecnologia da Informação - TI, o déficit no país está na casa de mais de vinte mil profissionais qualificados, sendo que, na falta desses engenheiros, é necessário importar esse profissional de outros países, de acordo com um artigo da Andifes - www.andifes.org.br/a-falta-de-engenheiros”, aponta o professor, que também sugere a leitura de uma matéria do jornal “Estado de Minas” – https://bit.ly/3bZTDGc – sobre o assunto.

Atualmente o mundo sofre a epidemia de coronavírus. “Embora ainda não haja cura, especialmente os doentes na UTI terão que usar respiradores artificiais e todos os outros equipamentos hospitalares da ala. Todos eles foram concebidos por um corpo de engenharia altamente especializado que, em trabalho multidisciplinar com médicos, desenvolveram esses equipamentos. Na China e na Coreia do Sul, câmeras térmicas detectam a passagem de pessoas febris em locais diversos, de modo a elencar possíveis contaminados, e ainda, em alguns países estão sendo feitos convênios com a Google, governo e operadoras para verificarem o respeito da população em geral à quarentena”, detalha.

Ainda em relação à China, o professor salienta que “muitos acham que, devido ao fato de ser atualmente a indústria do mundo, não há a necessidade de engenheiros fora de lá”. “Ledo engano, pois mesmo com tecnologia vinda de fora, são necessários profissionais qualificados e capacitados para a devida aplicação dessa tecnologia; com essa questão da pandemia, ficou latente a dependência da China, onde a indústria brasileira deverá se desenvolver mais para diminuir essa fragilidade”, observa.

As perspectivas futuras em relação à engenharia, de maneira geral, são imensas, na opinião do coordenador. “Não há limites. Cada vez mais novas ideias e tecnologias não param de serem desenvolvidas. Por exemplo, estamos à beira da revolução do carro elétrico. Totalmente silencioso, com emissão zero de poluentes e de ruído, os engenheiros estão lapidando essa tecnologia para que se viabilize e esteja ao alcance de todos. Em seguida, teremos a revolução do carro autônomo, na qual terá o comando de onde deve ir, e não haverá mais motoristas. Certamente cessarão os acidentes de trânsito e não haverá mais placas de pare e de limite de velocidade, pois isso será uma informação destinada às máquinas. Assim como hoje é opção alguém andar a cavalo - e no passado era o meio de transporte mais comum -, dirigir será apenas uma opção esporádica, analogamente”, acredita o docente.

Para Célia, “é importante comemorar o ‘Dia da Engenharia’ e lembrar a importância do papel do engenheiro para o desenvolvimento do país”. “Para a agronomia, por exemplo, a engenharia está envolvida no incremento de muitas das novas tecnologias empregadas na agricultura. O engenheiro agrônomo possui algumas atribuições, restrita à sua área de formação, que permitem a ele exercer atividades em diversas áreas. Esse profissional e demais engenheiros pertencem ao mesmo conselho, o Confea, e temos nossas atividades regulamentadas pela lei 5.194, que regula o exercício das profissões”, lembra a docente.

 

Engenharia na Uniara

“Peço que quem goste da área não desanime, mesmo que tenha, inicialmente, dificuldades com matemática. Comigo foi assim. Quem tem o senso investigativo e amor pela engenharia deve seguir em frente, pois durante a graduação, essa deficiência é sanada. Na Uniara, logo nas séries iniciais do curso, há disciplinas de nivelamento de Matemática, Física e Química, uma grande ajuda para superar essa dificuldade”, finaliza Minotti.

Informações sobre os cursos de Engenharia da universidade podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.



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