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Grandiosidade de Itaipu impressiona alunos da Uniara, em visita técnica

Publicado em: 27/05/2019

Alunos dos cursos das Engenharias Elétrica, Mecatrônica, Civil, Agronômica, de Computação e de Produção, e de Administração da Universidade de Araraquara – Uniara ficaram impressionados com a grandiosidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu, de acordo com o coordenador da graduação de Engenharia Elétrica, Cristiano Minotti. A visita técnica a Foz do Iguaçu foi realizada recentemente.

“Foi o que mais chamou a atenção dos estudantes, visto que Itaipu é a maior geradora de energia do mundo – a de Três Gargantas, na China, é maior, porém, com o congelamento do rio que fornece potencial hidráulico durante o inverno, há picos maiores e menores, de modo que, na média, Itaipu é bem mais potente”, explica o docente.

Em relação aos aspectos de sua construção, ele conta que as quantidades de concreto e as técnicas utilizadas também despertaram bastante interesse por parte dos visitantes. “Por exemplo, era preciso uma usina de gelo para fazer o resfriamento do concreto, pois quando se faz sua solidificação, há uma reação exotérmica e, assim, para que calor liberado não se tornasse algo perigoso, era colocado gelo, de maneira que, no processo, a temperatura ficasse estável. Inclusive os índices de concreto de Itaipu são muito altos em termos de aglutinação e têm uma resistência mecânica muito alta”, destaca.

Outro fato mencionado por Minotti é que “Itaipu, por ser binacional, tem máquinas brasileiras que funcionam a 60 Hertz, e paraguaias, a 50 Hertz”. “No dia seguinte, essa energia, gerada a 50 Hertz, vai ao território paraguaio por uma questão política, onde é retirado um percentual ínfimo, cerca de 15% a 20% desse potencial, sendo que, dessa quantidade, são abastecidos 90% do território paraguaio - e retorna ao Brasil”, detalha.

Itaipu, de acordo com ele, conta com vinte máquinas geradoras no total. “Dessas, dez são brasileiras e dez, paraguaias. Nunca há dez em funcionamento, mas nove que ficam gerando e uma de retaguarda, em cada lado. Isso porque, se uma daquelas nove precisar entrar em manutenção, ela é desligada e a de retaguarda entra em operação”, explica.

Quando a energia chega de volta à subestação conversora de Foz do Iguaçu – “foi a segunda parte de nossa visita técnica” – “a energia, que é gerada a 60 Hertz sofre mais uma elevação de tensão, a 750 quilovolts, e é transmitida até as proximidades de São Paulo. “Lá, a tensão é rebaixada e distribuída no sistema elétrico nacional, mais precisamente próximo à capital” diz o coordenador.

Minotti lembra que as energias de 50 Hertz “são impossíveis de serem utilizadas no sistema elétrico brasileiro. “Por conta disso, faz-se a passagem de corrente alternada a 50 Hertz para a contínua e, então, essa linha de transmissão contínua sai de Foz, vai até Ibiúna, no interior de São Paulo, e sofre um processo chamado de inversão de frequência, no qual é colocada, de corrente alternada, a 60 Hertz, para ser lançada em um sistema elétrico nacional e, com isso, podemos usar a energia de Itaipu tranquilamente”, esclarece.

Além do aprendizado, a visita técnica também proporciona momentos de lazer, de acordo com o professor. “Como fomos a Foz do Iguaçu, foi uma oportunidade de os alunos visitarem uma das sete maravilhas do mundo, que são as Cataratas do Iguaçu. Um dos dias foi reservado para isso”, finaliza.

Informações sobre as graduações da Uniara estão disponíveis no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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