Publicado em: 11/01/2019
“Efeito das técnicas de Liberação Miofascial Instrumental e Lasertarapia em pontos-gatilho miofasciais” é o título do estudo desenvolvido pelas alunas do curso de Fisioterapia da Universidade de Araraquara – Uniara, Jéssica Naiara Capi, Júlia Flório Cyrino Nogueira e Thais Jacovenze Vendramini, e que foi um dos contemplados pelo “XIII Congresso de Iniciação Científica” da universidade, na categoria “Qualidade do tema”, em premiação realizada em dezembro, na unidade I da instituição.
“A pesquisa teve como objetivo principal comparar o efeito de duas técnicas no tratamento da Síndrome Dolorosa Miofascial – SDM, que atinge principalmente a população feminina, causando um relato de dor muscular e incapacidade que afeta principalmente a região cervical – pescoço - e o músculo trapézio”, explica Jéssica, em nome de seu grupo.
Ela detalha que os recursos utilizados na comparação foram a Liberação Miofascial Instrumental, “que se refere ao tratamento da mobilização do tecido muscular, utilizando-se um instrumento de aço”, e a laserterapia, “técnica que faz utilização do laser”. “Ao todo, contamos com sessenta voluntárias, que apresentaram os critérios de inclusão da pesquisa, e os atendimentos foram realizados na Clínica de Fisioterapia da universidade”, conta a estudante.
Como conclusão, a pesquisa apontou, segundo Jéssica, que ambas a técnicas foram eficazes na redução da incapacidade cervical e também na redução da dor. “O trabalho, além de trazer benefícios importantes para as participantes, como a mencionada redução da dor e a melhora funcional, ainda proporcionou um retorno sobre a eficácia das técnicas para o tratamento da SDM, além de contribuir para outras possíveis pesquisas de mesma área”, destaca.
O estudo, que teve auxílio do o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq da Uniara, foi orientado pela professora Andréa Corrêa Carrascosa e coorientado pelo docente Artur César Amaral. “Comparamos a efetividade das duas técnicas e constatamos que ambas são efetivas no tratamento, sem haver indicação de qual é mais eficaz”, reforça Andréa, ressaltando que a região cervical é muito acometida. “É um músculo de tensão, que gera uma condição muito frequente, e mostramos que esses recursos ajudam na resolução do problema”, finaliza.
Informações sobre o curso de Fisioterapia da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
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