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Alunas de Jornalismo da Uniara apresentam documentário sobre retificação do nome para a construção da identidade de pessoas transgênero

Publicado em: 30/11/2018

As alunas do curso de Jornalismo da Universidade de Araraquara – Uniara, Beatriz Flório Pereira, Raquel Baes Correia e Talissa Fávero, produziram o vídeo-documentário “A identidade que TRANSforma” como Projeto Experimental. A obra, orientada pela professora Luciane Ribeiro do Valle, será exibida na próxima quarta-feira, dia 5 de dezembro, a partir das 19h, no Salão Nobre da unidade I da instituição (rua Carlos Gomes, 1338, no Centro). A atividade é aberta ao público.

“O documentário aborda a importância da retificação do nome para a construção da identidade de pessoas transgênero, que não se identificam com seu sexo biológico, de nascimento. O tema é apresentado por meio da exposição de depoimentos de especialistas das áreas psicológica e jurídica, e de relatos de casos reais de pessoas que tiveram seus nomes retificados”, explicam as estudantes.

As alunas detalham que o trabalho conta a história de pessoas que retificaram seus nomes antes e depois da mudança da legislação sobre o tema. “Antes de 2018, era necessário entrar com um processo judicial e ser avaliado por profissionais da saúde, um processo bastante demorado; hoje, quem deseja fazer a retificação do nome pode ir diretamente ao cartório, sem necessidade de processo ou laudo médico”, comentam.

A proposta, segundo elas, é provocar o debate e a reflexão, ao apresentarem elementos para informação e quebra de preconceito e, nesse contexto, o maior desafio enfrentado para o desenvolvimento da produção, de acordo com Beatriz, Raquel e Talissa, “foi apresentar um tema complexo e delicado de maneira sensível, sem ser sensacionalista, e de forma bastante informativa”. “Além disso, mostrar o conteúdo de maneira ética e com uma outra abordagem, que não fosse só focada em violência, como acontece geralmente na grande imprensa”, completam.

As alunas mencionam que, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais – Antra, o Brasil está entre os países que mais mata travestis e transexuais no mundo, e que o tema ainda é considerado tabu, “muito pouco abordado pela mídia”. “De maneira geral, ainda há muito desconhecimento em relação às terminologias corretas ao se referirem às pessoas trans, ou até mesmo desconhecimento do que é gênero/transexualidade, muitas vezes confundidos com orientação sexual. Dessa forma, o vídeo-documentário vem como um instrumento de informação, com uma linguagem acessível ao público”, ressaltam.

A orientadora do trabalho, Luciane, destaca que, “com a apresentação de pessoas que passaram pelo processo e também de especialistas, o trabalho foi construído de forma bastante sensível, afinal, é um tema que ainda necessita de muito conhecimento da sociedade”. “O documentário vai exatamente nesse encontro: contribuir para aumentar a informação das pessoas e, dessa forma, colocar o tema em debate. Eu, como professora orientadora, estou muito alegre por ter visto a dedicação e o zelo com cada etapa realizada”, finaliza.

Informações sobre o curso de Jornalismo da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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