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Aluna de Medicina da Uniara estuda terapêutica para distúrbios oftalmológicos

Publicado em: 14/09/2021

Por sua pesquisa, intitulada “Desenvolvimento e caracterização de substratos flexíveis de gelatina e nanocelulose/gelatina visando aplicação na eletrônica orgânica”, a aluna do sexto semestre do curso de Medicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Ana Clara Merlotto, foi contemplada com uma bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBITI/CNPq da universidade.

O estudo é orientado pelo professor Hernane da Silva Barud, e coorientado pela aluna de pós-doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Uniara, Larissa Reis Brandão, e pelo docente da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, Cristiano Legnani.

“Milhões de pessoas são diagnosticadas com distúrbios oftálmicos que podem causar cegueira. Nesse cenário, estratégias terapêuticas têm sido estudadas para a obtenção de melhor resolutividade e menor custo no tratamento desses distúrbios. Dentre elas, o desenvolvimento de implantes capazes de restaurar a percepção visual é algo promissor”, comentam Ana Clara, Barud, Larissa e Legnani.

Eles contam que, no projeto, serão preparados substratos condutores flexíveis de gelatina e nanocelulose/gelatina, visando à aplicação na eletrônica orgânica. “De acordo com os futuros resultados experimentais, espera-se obter um substrato inovador para aplicação na eletrônica flexível, produzido sustentavelmente a partir de fonte renovável, que possibilite uma terapêutica resolutiva e promissora para distúrbios oftalmológicos”, explicam.

A inovação do estudo, de acordo com as alunas e os docentes, é evidenciada “pelo desenvolvimento de um substrato para dispositivos optoeletrônicos, ainda não descrito na literatura científica e nem disponível no mercado, com grande diferencial de outros substratos já existentes”. “O estudo está em andamento e já temos alguns resultados preliminares. Produzimos membranas que estão atualmente em processo de caracterização”, revelam.

Os pesquisadores detalham que o estudo é oriundo do projeto FINEP-404178/2019-7 – “Desenvolvimento de substratos condutores biocompatíveis para o desenvolvimento de um fotodetector para implante de retina”, coordenado pelo professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, Marco Cremona. “Conta também com a colaboração do diretor do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – Unesp de Araraquara, Sidney Ribeiro”, completam.

Eles finalizam dizendo que o estudo também é vinculado à empresa SevenBiotec, “que possui projeto vigente com o grupo de pesquisa em Biopolímeros e Biomateriais – BioPolMat da Uniara, por meio de um convênio IFSC-USP/EMBRAPII”.

Informações sobre o curso de Medicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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