Publicado em: 21/05/2020
Ansiedade e nervosismo têm sido sintomas constantes na população por conta da pandemia de coronavírus – Covid-19, e isso se reflete na qualidade do sono de muitas delas. O professor do curso de Medicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Marcos Marques Rodrigues, fala sobre o problema e faz sugestões para tentar amenizá-lo.
Ele menciona que, em geral, as oito horas de sono são uma média da população normal, porém, “o que vale é se você está se sentindo bem no dia seguinte”. “Algumas pessoas precisam dormir quatro horas e outras, dez horas. Isso varia de pessoa para pessoa”, explica Rodrigues.
Com a pandemia, o docente comenta que há também um aumento grande da ansiedade e uma tendência a não se seguir uma rotina. “É muito importante seguir a sua rotina, com horários regulares para dormir e acordar”, diz.
Além dessa recomendação, especialmente neste período de confinamento, o docente também indica evitar abuso de cafeína e estimulantes, manter uma rotina durante o home office e tratar a ansiedade – “relaxamento, ioga, alongamento, tratamento psiquiátrico etc.”.
E manter uma rotina, mesmo em casos de quem está em home office, por exemplo, é determinante, de acordo com Rodrigues. “É muito importante, pois nosso cérebro precisa de uma rotina para funcionar. Quando dormimos, algumas áreas do cérebro são ativadas e outras desativadas. Isso depende de balanço neuro-hormonal, e a rotina é fundamental para esse balanço”, ressalta.
Em relação a quem está ansioso por conta da pandemia, “os exercícios e a alimentação pesada devem ser evitados três horas antes de se deitar”. “Nesses horários, dê preferência por refeições e exercícios leves”, sugere o professor.
Outra questão é acompanhar notícias sobre a pandemia em jornais noturnos, o que pode causar alguma ansiedade, de acordo com ele. “Concentre a atualização em um horário do dia e em apenas um canal de comunicação de sua preferência”, orienta.
Também é preciso ter atenção à iluminação na hora de se deitar. “Temos um hormônio que regula nosso ciclo circadiano, a melatonina, que é liberada na maioria das pessoas por volta das 22h. O hormônio é inibido pela luz e, assim, devemos evitar exposição excessiva a ela à noite, principalmente nas telas”, finaliza Rodrigues.
Informações sobre o curso de Medicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
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