Publicado em: 11/03/2020
Em sua dissertação de mestrado, no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara, Eduardo Donato Alves desenvolveu uma pesquisa sobre o uso de laserterapia em ratas com síndrome do ovário policístico, sob orientação do professor Luis Henrique Montrezor.
O trabalho é intitulado “Fotobiomodulação em ratas induzidas à síndrome do ovário policístico: estudos in vivo e in vitro”. “Foi um procedimento de aplicação de fotobiomodulação no qual foram utilizadas ratas induzidas à síndrome do ovário policístico, uma doença cujas estatísticas mostram que aproximadamente 10% das mulheres, no mundo, apresentam seus sintomas quando chegam à idade reprodutiva. O teste foi feito nos animais para se verificar os efeitos do laser – fotobiomodulação - sobre a instalação da doença nos ovários”, explica Alves.
As conclusões, de acordo com ele, apontaram “que o laser agiu de forma positiva nos cistos, fazendo com que os ovários das ratas induzidas voltassem a ter funcionamento”.
Além disso, no projeto também foi analisada “uma parte relacionada a osteoblastos, a produção de células ósseas”. “Essa produção é influenciada pela liberação de hormônios que saem dos ovários, e o laser provocou algum efeito, porém, não foi analisado se os resultados foram positivos ou negativos. Isso deverá ter continuidade em um próximo trabalho. No entanto, foi possível verificar que o laser influenciou, de alguma forma, na produção de células ósseas”, afirma Alves.
Montrezor reforça que o ex-mestrando trabalhou em um projeto que associou as alterações ovarianas. “Fizemos laserterapia, a fotobiomodulação. É um estudo de aplicação mais lenta porque o objetivo foi entender mecanismos básicos, tanto de atividades ovariana e óssea, quanto do efeito que a fotobiomodulação – laser de baixa intensidade – tem sobre as atividades celulares, em uma situação específica, na qual induzimos uma patologia ovariana”, Detalha.
A longo prazo, segundo o orientador, “nosso objetivo é criar conhecimentos para sustentarem futuras possíveis terapias e tratamentos para algumas situações relacionadas com essas atividades ovariana e óssea”. “Estamos aguardando resultados de um experimento feito com parceiros da Unesp de Araçatuba para finalizarmos um artigo científico de Eduardo, que foi dedicado e sempre cumpriu suas atividades acadêmicas e laboratoriais. Já tem um artigo publicado, além de resumos em congressos nacionais e internacionais. Ele conquistou esse título de mestre com bastante empenho e é merecedor disso”, finaliza.
Informações sobre o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas pelo endereço www.uniara.com.br/ppg, pelo telefone (16) 3301-7348 ou pelo e-mail secpgbio@uniara.com.br.
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