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Em dissertação de mestrado, ex-aluna da Uniara estuda plataforma multifuncional baseada em celulose bacteriana para aplicações biomédicas

Publicado em: 04/03/2020

A “Plataforma multifuncional baseada em celulose bacteriana para aplicações biomédicas” foi o tema da dissertação de mestrado defendida pela ex-aluna do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara, Amanda Maria Claro. O estudo foi orientado pelo professor Hernane da Silva Barud.

“Trata do emprego da celulose bacteriana - CB, um polímero natural, enquanto suporte – plataforma - para dispositivos que encontram aplicação na área biomédica, particularmente para o cultivo de células e para sensores. A CB leva esse nome justamente porque é sintetizada por uma bactéria que, no entanto, é não-patogênica, ou seja, não é capaz de provocar dano ou doença em humanos ou em qualquer outro organismo. É importante destacar que essa celulose é produzida em laboratório e obtida pura quimicamente”, explica Amanda.

Ela aponta que, como conclusões do estudo, “embora a CB tenha se mostrado um suporte promissor para sensores baseados em nanopartículas de ouro, a modificação da superfície da CB aplicada no trabalho não foi determinante para melhorar a adesão de células sobre o material”. “A relevância social se dá no desenvolvimento de dispositivos biotecnológicos para a área da saúde, de interesse mundial. Para se ter uma ideia da aplicação dos dispositivos explorados no trabalho, as plataformas para cultivo de células baseadas em CB podem ser aplicadas na triagem de medicamentos e na criopreservação de células, enquanto sensores suportados nesse biopolímero podem ser atraentes alternativas para a detecção e o monitoramento de biomoléculas e microrganismos”, destaca.

Barud reforça que, na pesquisa, foram desenvolvidos materiais que são plataformas, “tanto para fazerem crescer célula quanto para a detecção de bactérias”. “Todas essas plataformas são baseadas em celulose bacteriana e a ideia é trabalhar com cultivos in vitro, então, existiria a possibilidade de se usar a celulose como esse suporte. Além disso, ao invés da utilização de animais para se fazer ensaios pré-clínicos, por exemplo, poderíamos fazer estudos simulando nossas plataformas, e uma avaliação in vitro. Há uma corrida mundial para se evitar o uso de animais, então nossas plataformas poderiam ser utilizadas nesse sentido”, finaliza o orientador.

Informações sobre o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas pelo endereço www.uniara.com.br/ppg, pelo telefone (16) 3301-7348 ou pelo e-mail secpgbio@uniara.com.br.

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