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Aluna de Biologia da Uniara estuda modificações químicas na celulose bacteriana para melhorar sua adesão a células

Publicado em: 17/07/2019

A aluna do segundo ano do curso de Biologia da Universidade de Araraquara – Uniara, Nayara Cavichiolli do Amaral, teve seu trabalho de iniciação científica, intitulado “Investigação do efeito da modificação da celulose bacteriana com organossilanos na adesão de fibroblastos humanos”, contemplado com uma bolsa de Treinamento Técnico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP. O projeto da estudante está atrelado ao Grupo de Pesquisa em Biopolímeros e Biomateriais – BioPolMat da universidade.

Segundo ela, a pesquisa trata sobre modificações químicas na celulose bacteriana, “a fim de melhorar a proliferação e a adesão de células”. “A celulose bacteriana é semelhante a vegetal, exceto pela produção. Como o nome diz, a vegetal é produzida por plantas e a bacteriana por uma bactéria. Ela vem sendo muito usada em diversas áreas, como alimentícia, médica, estética etc. Meu intuito, juntamente com o professor Hernane e outros pesquisadores é modificar a celulose e desenvolver uma plataforma multiuso para o crescimento de células”, explica.

Nayara ressalta que a importância do estudo é grande, “uma vez que a FAPESP é um dos maiores órgãos de fomento à pesquisa do país e isso abre muitas portas”.

O orientador do trabalho e integrante do BioPolMat, Hernane da Silva Barud, enfatiza que o estudo de Nayara está envolvido no “Auxílio de Pesquisa Regulado da FAPESP, dentro desse projeto está a bolsa de Treinamento Técnico do projeto da aluna”.

Ele explica que o trabalho “consiste na utilização de membranas de biocelulose para crescimento de células in vitro, ou seja, queremos mimetizar o modelo de uma determinada doença, por exemplo, o Alzheimer ou qualquer outra, mas ao invés de utilizarmos o modelo em animal poderíamos usar essa membrana para mimetizar modelos”.

“Em tese, o estudo consiste em utilizar essas membranas de biocelulose, fazer modificações químicas sob a superfície dela – o que chamamos de alcoxisilanos -, e depois agregar as proteínas morfogenéticas, que irão auxiliar-nos na adesão celular superficial. Nesse caso, temos a celulose, que não tem uma boa adesão a célula, e queremos melhorar a superfície da celulose bacteriana adicionando silanos e, depois, proteína morfogenética, de maneira a deixar essa plataforma para cultura de célula mais funcional”, finaliza Barud.

Informações sobre o Grupo de Pesquisa BioPolMat da Uniara estão disponíveis no endereço www.uniara.com.br/biopolmat. Detalhes sobre o curso de Biologia da instituição podem ser obtidos no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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