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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
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A luta das mulheres por direitos iguais e contra a violência está sendo o tema do evento que acontece ainda até o dia 25 deste mês: o Seminário da Não Violência contra a Mulher. Iniciado no dia 9/11, já contou com diversas palestras que abordaram desde as oportunidades de emprego até o machismo enfrentado no dia-a-dia pelo sexo feminino, contando com a presença de especialistas no assunto.
Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, em Araraquara (SP), e uma das responsáveis pela organização do evento, Maria Regina Chediek, a importância de um seminário como esse é muito grande, para que as mulheres conheçam seus direitos e deveres. "Nós só vamos atingir essa questão da igualdade tendo a consciência de que temos de compartilhar todos os deveres, afazeres sociais e domésticos para conquistarmos o mesmo espaço, com salário igual, por exemplo, dos homens", diz ela. Dessa maneira, para Maria Regina, as mulheres conseguirão se qualificar e conquistar bons postos no mercado de trabalho.
Ela ainda considera essencial a participação dos homens nesse processo de construção de uma sociedade mais justa. "Com esse entendimento e compartilhamento das dificuldades do sexo feminino por parte deles, as mulheres conseguirão se emancipar e vencer essa luta", completa. Em relação ao futuro, Maria Regina diz que enxerga um mundo onde o preconceito será vencido. "Se houver a conscientização de acabar com essa cultura histórica machista de nossa sociedade, sairemos vitoriosas", finaliza.
Na palestra realizada dia 11 de Novembro, no Anfiteatro 4 do Centro Universitário de Araraquara (UNIARA), que teve como tema do dia: "O emprego e a renda feminina em Araraquara", a Profª Drª Mirlene Simões Severo deu voz à diferença salarial entre o sexo feminino e masculino. "A mulher ganha 30% a menos do que um homem exercendo a mesma função, só por ser mulher, e esse é um questionamento que deve ser levantado", diz ela. Mirlene ainda discutiu com os presentes as diversas formas de violência existentes, desde a verbal até a física, e pediu para que as mulheres fiquem atentas emrelação a isso em seu cotidiano. "A cada três horas uma mulher sofre violência (...) Essa realidade já ocorre faz muito tempo, mas somente agora está sendo discutida e valorizada", completa.
Para cada dia de participação, há a emissão de um certificado para os presentes. No dia 20/11, ocorrerá uma marcha pelo Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher e Dia Nacional da Consciência Negra, com saída da Praça Major Abel Fortes (Parque Infantil) e encerramento em frente a Prefeitura Municipal. A programação completa do seminário pode ser encontrada no site da Prefeitura de Araraquara (www.araraquara.sp.gov.br).
Publicada em 18/11/2015 às 21h.
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