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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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O preço dos combustíveis para veículos de passeio em Araraquara-SP tem sofrido alterações constantes nos últimas semanas, o que tem feito com que o consumidor perca a referência, obrigando-o a pesquisar os preços em vários postos antes de abastecer. Outra consequência é a dificuldade dos postos em fidelizar o cliente, ao menos em relação aos preços.
Na última quinzena do mês de agosto, o consumidor encontrava o Etanol entre R$ 1,35 e R$ 1,39. Porém, a fase do preço mais baixou passou e já no início do mês de setembro os valores do litro de Etanol se alinharam próximo a R$ 1,79. São 40 centavos por litro que podem representar uma diferença considerável no bolso do consumidor. Isso causou confusão e dificuldade para na hora de encontrar os preços mais baixos.
Lucro menor ou lucro nenhum
Segundo o dono de um posto, localizado na região central da cidade, que pediu para não ser identificado por receio de pressão de parte dos demais revendedores, os postos com “bandeira”, ou seja, vinculados a uma distribuidora, necessitam de uma margem de lucro mínima de 35% para os custos mensais do empreendimento.
Já os postos “bandeira branca”, ou seja, sem vínculo a uma distribuidora, podem se manter com uma margem menor de lucro, por volta de 15%. Seus ganhos se dão no volume de combustíveis vendidos. “Assim, fica impossível concorrer”, destacou o empresário, afirmando que foram os postos “sem bandeira” que puxaram os preços para baixo.
Concorrência local
Segundo José Fernando Bicaletto, presidente regional do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), a queda do preço na cidade é resultado de uma concorrência local. “A disputa dos preços entre os postos fez com que o valor caísse. Alguns deles conseguiram um valor menor nas distribuidoras. Porém, outros trabalharam por um período sem lucro algum para poder concorrer no mercado. Os preços agora estão na margem certa”, disse, explicando que a carga tributária e o custeio normal do posto não permitem que os preços se estabilizem nos valores mais baixos.
O consumidor
Para Luis Fernando Laranjeira, cliente de um posto de “bandeira branca” no bairro de Santana e proprietário de um veículo “flex”, ou seja, que pode ser abastecido com gasolina ou etanol, com os preços nos patamares atuais é momento de fazer as contas para saber qual combustível proporciona maior economia.
Laranjeira também demonstra preocupação com a oscilação dos preços. “Fico atento aos preços e sempre aproveito para abastecer com o combustível mais econômico. Só espero que a variação seja um momento de concorrência entre os postos, e não manipulação de algum tipo de cartel de preços”, afirmou.
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