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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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O estudante Fábio Gonçalves sempre foi apaixonado por música e também pela dança de rua. Mas foi há três anos, em um projeto voltado a crianças de baixa renda para os moradores do bairro Vale do Sol, que ele descobriu sua verdadeira paixão, o ballet clássico. Mesmo em dias em que, oficialmente não tem aulas ele faz questão de se unir a outras turmas e treinar entre três e quatro horas por dia no Centro Cultural do bairro.
A dedicação ao ballet e às belas apresentações lhe renderam vários títulos de bailarino clássico. Mas o desejo pelo ballet esbarrou muitas vezes no preconceito e em dificuldades que ele tenta superar até hoje. “No inicio pensei em desistir; às vezes quando eu estava andando pelas ruas precisei mudar várias vezes de calçada para não ouvir piadas de mau gosto”, diz Fábio.
O esforço foi recompensado no mês passado. Entre seis mil concorrentes, Fábio ficou em primeiro lugar no concurso da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinville SC. Garantiu a bolsa de estudos para um curso de aperfeiçoamento de quatro anos.
Agora o orgulho não é apenas da família Gonçalves. Fábio virou celebridade em Pirassununga. Os vizinhos sonham e acreditam que o sucesso do menino não pára por aqui.
Mas o sucesso não surpreendeu a professora de dança do projeto cultural, Clarisse Soares, que desde cedo percebia no menino muita facilidade com a dança. ”Ele sempre foi o destaque entre os alunos; nós do projeto sempre acreditamos no potencial dele”, diz Clarisse.
A postura impecável, os movimentos precisos e a leveza dos saltos já inspiram outros seguidores. Lucas, de 13 anos, quer seguir o mesmo caminho e já faz planos.”Meu sonhou é ser conhecido mundialmente”, diz Lucas. Fábio deve ingressar na nova escola em janeiro do ano que vem. Até lá aproveita para descansar e curtir a família.
Apesar de tudo o que está acontecendo na vida do jovem bailarino ele sabe da responsabilidade que tem junto aos professores russos e brasileiros do Bolshoi, que mantém o o mesmo rigor da escola matriz na Rússia. Mas para quem sonha, grandes exigências não assustam mais, ainda que ficar longe seja sinônimo de saudades.”Meu sonho é me tornar um bailarino conhecido mundialmente. Além disso, ajudar outras pessoas que gostam da dança a superar e acabar com o preconceito contra os bailarinos que existe no Brasil”.
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