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Moradores de Ibitinga (SP) ainda lembram com saudade do Cine Theatro Rio Branco. Era um lugar feito para o entretenimento familiar e de conhecer outras pessoas, o então chamado “point da paquera” entre os anos 50 e 60.
O jornalista e antigo dono do extinto jornal municipal "O Comércio", empresário e professor aposentado Fernando Racy, de 69 anos, diz que frequentou muito o cinema desde criança até a fase adulta. “Nos anos 50, 60 e 70, a cidade de Ibitinga não tinha uma grande ferramenta de diversão. A única forma de entretenimento para a cidade era o cinema e, por causa da localização do prédio, que ficava no centro da cidade, a população se reunia lá geralmente de fim de semana”, lembra.
Racy comenta ainda que as seleções de filmes eram bastante variadas, chegando a passar um filme por dia da semana (exceto na Semana Santa, onde se passavam filmes Bíblicos) e ele chegou a se apresentar em um festival de música no cinema. "Com a mudança cultural do cidadão ibitinguense, ou seja, a população começou a assistir filmes, novelas e transmissões de jogos de futebol ao vivo pela televisão e, aos poucos, foram deixando de frequentar o cinema e, com isso, o cinema fechou as portas e por causa da localização, no centro da cidade, acabou se tornando um ponto estratégico para a venda de bordados nos anos 80", ressalta.
Segundo o comerciante aposentado, Orlando Tosi, de 94 anos, também morador de Ibitinga, com a morte do proprietário do Cine Theatro Rio Branco, o cinema ficou com as suas filhas que moravam em outra cidade e acabou deixando o cinema no comando de um gerente que mantinha os padrões antigos. “Logo após o falecimento desse gerente, colocou-se outro gerente que não conseguiu manter a bilheteria e, então, as herdeiras do proprietário original resolveram fechar as portas”, informa.
Atualmente, o antigo prédio funciona como uma galeria de bordados e está passando por reformas internas e nos dias atuais, a cidade nunca mais teve um cinema grandioso como no passado.
Conheça um pouco sobre a história do Cine Theatro Rio Branco
Segundo informações do site http://pt.slideshare.net/joseluizgraunna/cine-rio-branco-histria, em 1943, o prédio foi adquirido por Eduardo Camargo de Abreu e Llydia Polachini e o nome da empresa era Empresa Eduardo Camargo de Abreu. Começou a ser integrado o cinema com uma ótima estrutura (para a época) para os espectadores como: 916 poltronas estofadas, dois aparelhos automáticos Herman-2 35 milímetros, ótimo sistema de som, ampla sala de espera, sistema de ar condicionado e uma tela panorâmica de nylon.
Conforme Fernando Racy haviam matinês para as crianças nos fins de semana e existia uma empresa chamada Canal 100, que filmava jogos de futebol e depois reprisava os “melhores momentos” dos jogos no cinema. Ainda, segundo o jornalista, o começo de tudo foi por volta de 1911. " O lugar era somente um teatro e bar e ocorriam lá peças de teatro e musicais, apresentações de música, entre outros", conta.
Fontes: site http://pt.slideshare.net/joseluizgraunna/cine-rio-branco-histria e jornalista Fernando Racy.
Publicada em 25/05/2016 às 20h17.
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