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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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Cerca de 250 famílias, na zona norte de Araraquara, ocuparam um terreno próximo ao Aeroporto Bartolomeu de Gusmão, próximo ao bairro Residencial Hortênsias, onde ex-funcionários da Usina Maringá e outros moradores da região de Araraquara e Américo Brasiliense estão construindo “barracos” em um terreno pertencente à União.
O movimento começou com ex-funcionários da Usina Maringá, como um senhor de 56 anos que não quis se indentificar. Ele afirma que ficou sem receber durante dois anos de serviços prestados. "Não tenho condições de sustentar a minha família pagando aluguel".
Segundo a Usina Maringá, o atraso de salários e falta de pagamento não procedem e nega a existência de qualquer dívida com seus funcionários. O secretário da Assistência Social, José Carlos Porsani, diz que o terreno pertence à União e que além de ex-funcionários da Maringá ocuparem o terreno, moradores da região de Araraquara estão construindo e formando um “conglomerado” de moradias improvisadas.
A doméstica Maria Zilda, de 54 anos, está construindo sua casa com madeira e lona plástica. Junto com um irmão, pretende ficar no espaço. Recentemente foi despejada de uma chácara e não tem condições de pagar aluguel e ressaltou: “Foi só chegar e fazer o meu cantinho”.
A Prefeitura só informou que o terreno ocupado pertence ao Governo Federal, mas não tomou nenhuma providência. Segundo José Porsani, Araraquara pode ter a sua primeira favela. Se as autoridades não tomarem providências e os moradores conseguirem trazer água e luz, será impossível fazer algum planejamento para a relocação e até inseri-los em projetos habitacionais do governo, teme o Secretário.
(Publicado em 15/8/14 - 20h45)
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