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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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Crimes praticados pela internet na região de Araraquara(SP) tornaram-se comuns e aumentam nos dias atuais. Calúnias e difamações são os crimes mais registrados pela Polícia Civil na cidade. Os profissionais da área de psicologia, por exemplo, procuram entender os casos que acontecem nas redes sociais e a Polícia se destaca em atuações contra o crime.
Como uma arma em mãos, as redes sociais e sites se destacam entre pessoas de várias idades, que buscam criar contas falsas, criados para denegri e humilhar pessoas perante à sociedade.
Muitos casos vêm sendo registrados e denunciados por vítimas que se sentem constrangidas e lesadas na internet, na qual o resultado leva algumas vítimas ao isolamento e, até mesmo, a tentativa de suicídio.
A estudante L.P., de 15 anos, informa que recentemente foi caluniada por um falso perfil em uma rede social e teve algumas de suas fotos pessoais modificadas e divulgadas em sites de pornografia internacional. Como consequência, preferiu o isolamento e a exclusão de suas redes sociais por se sentir envergonhada.
A escrevente jurídica M.V.A ,de 21 anos, vivenciou um caso semelhante com a criação de um perfil falso com sua foto, para difamar a imagem de uma de suas amigas.Quando identificou o falso perfil rapidamente fez uma denúncia no próprio site da rede social, e a conta foi rapidamente bloqueada e excluída. A família foi o apoio fundamental já que a escrevente relata que os pais, pediram para deixar quieto o caso, uma vez que a conta havia sido excluída e a pessoa identificada.
Os crimes cometidos pela internet são comuns entre os jovens, que buscam expressar sua opinião em relação às pessoas de diferentes classes, raça e sexo.
Para o policial civil, João Medeiros, de 44 anos, os casos pela internet são constantes e a denúncia é a melhor forma de resolver o caso. "As pessoas têm medo de fazer a denúncia ou abrir um Boletim de Ocorrência pelo fato de ficarem constrangidas e que os amigos saibam do caso, e que venha a se tornar a piada entre o grupo que frequenta."
"A vítima precisa denunciar, para que venhamos a tomar as medidas cabíveis para prender pessoas que comentem crimes pela internet e acham que ficaram impunes. Estamos lidando com exposição de pessoas e sobretudo com vidas", conclui o policial.
Para a psicóloga Ana Maria Lezzada, de 62 anos, de Araraquara, as vítimas se sentem acuadas, com medo de sair de casa, isolando-se dos amigos e vendo como melhor forma a tentativa de suicídio para amenizar a vergonha da difamação que vem a sofrer. "É necessário que os pais estejam presentes, visualizando os sites e dando limites aos filhos, e que as pessoas também tenham limites ao divulgar informações nas redes sociais”, orienta.
Segundo o Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, que apresenta denúncias sobre casos de crimes cometidos pela internet, em 2006 foram 197.892 denúncias e, do início de 2011 até o mês de setembro do mesmo ano, foram 318.720 incidentes.
Especialistas orientam que usuários das redes sociais precisam estar conectados em locais seguros que possui antivírus atualizados e sejam conscientes da exposição de fotos pessoais e informações que divulgam online.
A Polícia Civil investe em tecnologia para identificar os autores dos crimes e policiais estão sendo capacitados para lidar com os casos de crimes como calúnia e difamação realizada por contas falsas, com o intuito de diminuir os índices de casos virtuais na região de Araraquara.
Caluniar segundo o artigo 138 do Código Penal, é definido como crime e tem pena de detenção de seis meses a dois anos e multa.
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