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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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A explicação para essa diminuição se deve ao fato de os motoristas estarem mais conscientes e, por isso, utilizarem com freqüência os equipamentos de segurança de seus automóveis. A avaliação é do engenheiro Milton Domingues, responsável pelo acompanhamento estatístico dos acidentes na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.
Mesmo assim, ainda há motivos para que aconteçam imprevistos: condutores com inabilidade ao volante insistem em dirigir nas vias araraquarenses que, por razões históricas, não possuem estrutura suficiente para abrigar o tráfego progressivo da cidade.
Segundo pesquisa realizada pela CTA (Companhia Trólebus de Araraquara), no ano de 2007, as ruas e avenidas com maior índice de acidentes foram a Rua Maria Antonia Camargo de Oliveira (Via Expressa), Av. Padre Francisco Colturato (Av. 36) e Alameda Paulista. Em relação ao número de feridos, de vítimas e de motocicletas envolvidas nos casos mais graves, também lideram o topo da lista as chamadas vias preferenciais.
O delegado Edivaldo Ravenna Picazo, responsável pela CIRETRAN (Circunscrição Regional de Trânsito) de Araraquara, explica que esse não é o termo mais adequado para definir ruas que permitem velocidade maior. “Não existe preferência em uma rua. A pessoa tem que dirigir defensivamente, ou seja, não dirigir pensando apenas no seu trajeto e sim na forma como o outro pode interferir no mesmo”.
Para Ravenna, as chances de acontecer um acidente próximo ao destino do motorista são grandes pois ocorre uma desconcentração no trânsito e a própria ansiedade de chegar ao destino facilita uma ação irregular.
“Trinta por cento dos casos sucedem aos finais de semana, quando o fluxo é maior, uma vez que a cidade conta com um contingente de 120 mil veículos, aproximadamente” (um aumento de 59% se comparado aos últimos 12 anos em Araraquara), afirma Ravenna. Dados fornecidos pela Secretaria de Trânsito apontam que a faixa etária mais envolvida em colisões e abalroamentos (categoria que apresenta entre 70 e 80% do total de acidentes) são jovens de 18 a 30 anos, do sexo masculino, que conduziam motos, geralmente à luz do dia. Por serem os mais atingidos, problemas na economia começam a surgir já que são esses os indivíduos que fazem parte da força de trabalho da cidade e região.
Com a implantação da Legislação de Trânsito em 1990, houve redução na quantidade e na gravidade de acidentes. Isso se deveu a uma forte atuação do governo e eficiência das leis, mas, conforme há o relaxamento delas, novamente registra-se freqüência de novo casos.
A Lei Seca pode ser utilizada como exemplo: ao ser implantada, todos se apavoraram, principalmente aqueles que tinham o costume de dirigir alcoolizados. “Com o tempo as pessoas começaram a compreendê-la de forma a não aceitá-la, pois, de acordo com a Constituição Federal, o indivíduo não é obrigado a conceder prova de si mesmo [referindo-se ao bafômetro, coleta de sangue, etc.]”, esclarece o delegado Ravenna. É por esse motivo que leis acabam em descrédito e não conseguem mais controlar tão bem a situação referente aos acidentes de trânsito como antes.
Além da criação de novas leis, outras sugestões podem fazer com que haja melhor funcionamento na circulação das cidades. O delegado Edivaldo Ravenna cita a utilização dos transportes públicos como alternativa para desafogar o trânsito, especialmente em horários de maior agitação. Para que isso aconteça, seria necessário que houvesse uma conscientização popular, uma mudança nos hábitos, que traria bons resultados também para o ambiente.
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