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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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A população não é obrigada a separar o material reciclável, mas, segundo Helena Francisco da Silva, presidente da cooperativa, a grande maioria dos moradores separa o material. “Eu não tenho dados exatos de quanto da população participa dessa iniciativa, mas a quantidade de material que chega até nós, através dos coletores, supera 200 toneladas por mês, e isso nos leva a crer que a maioria da população separa o reciclável do lixo orgânico”.
A cooperativa conta com seis caminhões que são acompanhados por grupos que fazem a coleta em toda cidade. O material então é levado para a central que localiza-se na Avenida Estrada de Ferro Araraquara, nº 4900, no bairro Vila Cidade Indutrial, em Araraquara, e lá é feita a separação e a prensagem.
O próximo passa são as vendas, o que vêm sendo motivo de reclamação para todos os participantes da cooperativa já que perante a crise, segundo Helena, o preço dos recicláves caiu 50% ou mais. “Está muito difícil essa situação, principalmente pela falta de dinheiro e porque vemos que o governo está apenas se preocupando com as grandes empresas, os grandes bancos, e esquecendo dos menores, que somos nós, mas não menos importantes”, lamenta Helena.
Manifestaçõs estão sendo feitas em todo o País para chamar a atenção para a classe. A última aconteceu em Belo Horizonte, na semana passada. Apesar do dificil momento, os lucros da cooperativa continuam sendo divididos em partes iguais.
Segundo a Prefeitura, o município contribui financeiramente com a Acácia, de acordo com o estabelecido num convênio assinado há um ano e meio. Além disso, a Acácia conta com outras formas de apoio, inclusive do Governo Federal.
Alheia à queda no preço dos reciclados, a população continua separando os materiais recicláveis. A moradora do bairro Jardim Arangá, Fatima de Paula, 51 anos, contribui com a coleta e considera importante separar o material reciclável.
Mas o projeto não mobiliza alguns moradores que insistem em não separar o lixo. Uma moradora do Jardim Nova América, que prefere não se identificar, atribui à "vida corrida da família" o fato de não separar o lixo da casa. "Mas fico com a consciência tranquila, pois sei que no aterro existem coletores que fazem a separação”.
A presidente da Acácia, Helena Francisco da Silva, não confirma a existência de catadores atuando no aterro sanitário, mas enfatiza a importância da separação dos recicláveis e da entrega aos coletores, mesmo os avulsos. Além dos grupos que percorrem as casas, existem 140 postos de arrecadação espalhados pela cidade.
A Cooperativa Acácia promove palestras periodicamente, para alertar a população sobre a importância do reaproveitamento dos materiais recicláveis. O telefone para mais informações é (16) 3337-4569.
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