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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
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Antes conhecido como baile dos pretos, dos “coloreds”, o Baile do Carmo poderá, futuramente, fazer parte do Patrimônio Histórico Cultural de Araraquara. Alunos da Unesp pesquisaram e escreveram um livro que conta a história dos negros em Araraquara e destaca a trajetória de um dos bailes mais tradicionais da região.
Araraquara é conhecida pelos seus clubes e diversos bailes semanais, como o do Palmeiras Esporte Clube e o do Clube Melusa, voltados para todos os públicos.
Paralelamente, a comunidade negra sempre se reuniu no tradicional baile do Carmo. Inicialmente mal visto pela "sociedade" local, o baile dos negros ganhou prestígio e hoje é um dos mais conhecidos do país.
“O Baile do Carmo começou como uma simples reunião dos negros da região, hoje, já faz parte da nossa cultura regional", enfatiza Tadeu Alves, presidente do Palmeiras Esporte Clube e também um dos freqüentadores da festa.
Segundo o presidente do Baile do Carmo, Daniel Costa, tudo começou em 14 de julho de 1888 com o negro Damião, que foi morto no dia seguinte ao baile por senhores de engenho que achavam que a festa era um desrespeito aos princípios religiosos da época.
Daniel Costa informou que durante esses 32 anos em que está como presidente do baile, enfrentou diversas dificuldades. A pior delas foi em 1998, quando o clube no qual a festa iria ser realizada cancelou o contrato faltando 15 dias para o evento. Mas depois de muita conversa tudo deu certo, o clube acabou voltando atrás e a festa foi realizada normalmente. Perguntado, Costa não quis revelar qual foi o clube.
Neste ano a festa ocorrerá do dia 15 ao dia 21 de julho, no Clube Araraquarense, e contará com várias atrações; Arlindo Cruz, Quinteto em Branco e Preto, Yara Rocha, Feitiço de Mulher, Jeito Simples e outros. “O que Pelé significa para o Santos e para o mundo, também é o que o Baile do Carmo representa para à comunidade negra araraquarense e futuramente para o Brasil”, enfatiza Costa, presidente do Baile do Carmo.
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