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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
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Um aparelho desenvolvido pelo Instituto de Física da USP de São Carlos(SP),melhora o trabalho de análise da medicina legal,determinando de forma precisa o momento em que a morte ocorreu.
Para a solução de um crime, só a confissão do acusado ou suspeito não basta,os peritos precisam reunir provas que indiquem o que aconteceu e o autor, mas nem sempre para chegar a esse resultado é rápido ou fácil.
A nova técnica desenvolvida pelo Instituto de Física promete melhorar o trabalho de análise da medicina legal. Com o novo método será possível determinar de forma precisa o momento em que a morte aconteceu,o que pode ajudar na investigação de crimes.
A análise é feita usando um tipo de laser, que transmitido por fibra ótica reage com a pele. As informações são passadas para um programa que cruza os dados e mostra em gráficos os resultados de quantos dias e horas a morte ocorreu, durante o trabalho o perito terá tudo isso reunido em um computador portátil.
Segundo os pesquisadores,o estudo é inédito no mundo e será publicado em revistas internacionais. Durante três anos os testes foram feitos com animais agora esperam autorização para análise em seres humanos.
A técnica já foi patenteada.A previsão é de que em aproximadamente dois anos os pesquisadores já tenham resultados consolidados para a primeira aplicação.
"Se você tiver dados que mostrem os fatos ocorridos e com precisão, você consegue informações necessárias para buscar acusados e suspeitos", afirma o pesquisador,Vanderlei Bagnato, que coordena o grupo de pesquisa. Segundo ele, com dados científicos na mão,a Justiça está com agentes mais consolidados para tomar decisões.
O perito criminal do Instituto Criminalística de São Carlos,Fernando Crnkovic, acrescenta que à medida em que o tempo passa essa precisão diminui e o que se tem hoje são observações. "Com esse novo aparelho ganha-se tempo e confiabilidade", explica.
Para o médico legista Olavo Narkevitz, tudo o que a ciência desenvolve para ajudar é bem vinda. "Afinal quanto tempo as famílias ficam na espera de resultados e, às vezes, aponta-se um acusado, mas na verdade o criminoso é outro?",indaga.
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