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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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O reggae é um dos estilos mais antigos e populares do mundo, além de ser um dos que mais tem vertente. As que mais se destacam são ska, dancehall, ragga e um, em especial, que vem conquistando muitos adeptos no Brasil recentemente. O dub pode ser grosseiramente descrito como um reggae, sem muitos vocais, mais ecos e uma linha de grave de fazer tremer o peito.
O estilo começou a ganhar força por aqui em meados de 2003, quando o Dubversão Soundsystem, fundado por Miguel Salvatore e Yellow P, começou a levar suas pick-ups, discos e caixas de som (leia-se soundsystem) para as praças e bares da Pompéia.
Na base do boca-a-boca o estilo e o coletivo foram se difundindo, até ganhar uma residência em um club.
Foi o Suzi in Transe, uma das casas mais conceituais de São Paulo, que acolheu Yellow P e o seu Dubversão, e inaugurou a noite Suzi in Dub. A festa trazia convidados de renome nacional, como Black Alien e Funk Buia (ambos ex-Planet Hemp) e simplesmente lotava.
São Paulo, para não perder o costume, foi o primeiro lar dessa vertente no Brasil, que depois foi se espalhando pelo interior.
Na região de Araraquara e São Carlos, há cada vez mais festas, bares e boates dando espaço ao dub. O público comparece sempre aos montes. Locais como a casa de eventos Satori (São Carlos) e o bar Almanaque (Araraquara), sempre dão espaço a eventos com alguma banda ou DJ (selecta, como é conhecido na cultura jamaicana) de dub.
"O dub em Araraquara ainda tem muito que crescer, a cidade tem um bom público, mas acredito que essa situação possa melhorar ainda", diz Fábio Rodriguez, produtor e vocalista. Rodriguez está envolvido com dub desde 2003 e é dono do projeto King Trip Rasta, que é especializado em ragga e dub.
Recentemente,teve uma de suas músicas incluída na coletânea "No Racism", do selo Araraquarense El Sonora.
Em São Carlos é notada uma maior diversidade de projetos na área. Um nome forte na cena é Fred Gomes, que toca desde 2001 e participa de projetos como Papas Dub, Fred Gomes & Cozinha Groove, Maria Fumaça e Lado C. Fred além de se apresentar com esses projetos em bares e casas de show, toca frequentemente em raves, sempre em um ambiente separado da pista principal, onde são apresentadas as novas tendências e os experimentalismos.
O dub com certeza é uma das grandes forças musicais dessa década, o que estamos presenciando é apenas seu início no país. A troca das letras melódicas do reggae pop pelos delays frenéticos que só o dub tem é o começo de uma revolução musical tão esperada na música jamaicana tocada no Brasil. A saturação causada pelos hits de rádio incessantemente fez com que o público saísse em busca de algo novo. E achou.
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