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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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O movimento luta pela substituição dos hospitais psiquiátricos por redes de trabalhos substitutivos, através dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) ou NAPS (Núcleo de Atenção Psicossocial), Casas Terapêuticas ou Lares abrigados. Toda a rede conta com o apoio de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais.
A rede de trabalhos substitutivos prega, no caso do paciente entrar em crise ou em um surto psicótico, que seja atendido em um Hospital Geral, no período de até sete dias. No caso do CAPS/NAPS, que o paciente seja atendido durante o dia, quando é discutida a sua medicação por uma equipe de profissionais. Todos os atendimentos são feitos a partir de encaminhamento médico, através dos Postos de Saúde.
Nas casas ou lares abrigados são atendidos os pacientes que foram abandonados pelas famílias. São desenvolvidos trabalhos individualizados ou em grupos, buscando a autoconfiança do paciente e a qualificação profissional em oficinas terapêuticas. A meta é conquistar a ressocialização.
Para Carrano, a maior dificuldade é quebrar a cultura do brasileiro em relação aos manicômios. “A Maior dificuldade é quebrar a cultura manicomial do povo brasileiro, pois qualquer crise psicológica a família já pensa em internar”.
O projeto da Reforma Psiquiátrica é respaldado pela Lei Federal nº 10.216, desde abril de 2001, mas a maioria dos municípios e a população brasileira desconhecem essa lei. Qualquer município, através da secretaria municipal de saúde, pode exigir a rede de trabalhos substitutivos e o seu cumprimento.
Em Araraquara (SP), o Caps "Dr. Nelson Fernandes" foi inaugurado em agosto de 2000. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, o Centro atende cerca de 230 pacientes. Dentre as oficinas desenvolvidas, estão a de teatro, dança, culinária e uma espécie de “Jornal Mural”, local onde os pacientes expõem as suas poesias ou textos.
O escritor diz que os hospitais psiquiátricos ainda existem pela falta de informação e pelo desconhecimento da lei e do movimento antimanicomial. “Precisamos fechar o hospital especializado em loucura e tortura e não em cura que são esses hospitais psiquiátricos”.
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