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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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Para circular em Araraquara, carroceiros precisam estar cadastrados na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e na Coordenadoria de Trânsito e Transportes e, principalmente, participar de um curso de orientação sobre sinalização de trânsito, cuidado com os animais e preservação do meio ambiente. Tudo isso está previsto na regulamentação da Lei n° 6.136,em vigor desde 2002, mas só há duas semanas o curso prático começou a ser oferecido.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Coordenadoria de Trânsito e Transporte já cadastraram 115 carroceiros desde 2005, quando do início da regulamentação da lei 6.136. Em 2006, a Coordenadoria, com apoio da prefeitura, realizou o primeiro curso para os carroceiros cadastrados e os demais existentes na cidade de Araraquara, nos dias 3 e 6 de maio.
Participaram 58 carroceiros cadastrados e 32 novos carroceiros, somando 90 no total. Esses carroceiros receberam orientações sobre as vias em que não podem circular por muito tempo e os caminhos alternativos para chegarem a seus locais de destino. A prefeitura, através do Centro de Zoonoses, forneceu e colocou nos animais um micro chip de identificação, além de pinturas e equipamentos nas carroças com elementos refletivos. Os carroceiros receberam coletes refletivos, camisetas e uma cartilha de orientação, que aborda desde os cuidados com os animais e sua segurança até o local onde devem jogar o entulho transportado, com vistas à preservação do meio ambiente.
A vereadora Juliana afirma que “estamos tirando do papel o projeto aprovado na Câmara e regulamentado pelo Executivo que trata do assunto”. Já o diretor da divisão de tráfego, o engenheiro Gerhard Schneider Junior, disse que todos os carroceiros que participaram da formação se sentiram valorizados e interessados pela iniciativa do curso. Após o evento realizado muitos outros carroceiros não cadastrados procuraram saber como deviam fazer para se regularizarem em sua categoria.
Segundo a vereadora, o próximo passo é criar a associação dos carroceiros, em parceria com a prefeitura local, que tem interesse na geração de oportunidades de trabalho para todos. A setorização para que trabalhem nos próprios bairros onde residem é uma idéia que está sendo estudada, diz a vereadora.
Em entrevista realizada na tarde de 13 de maio, o carroceiro Antonio Carlos Antonelli, 35 anos, afirmou que o curso foi relevante no sentido de fornecer orientações sobre o uso de coletes e sinalização. Quanto à setorização, sua opinião já diverge do projeto, que propõe que os carroceiros trabalhem em determinados setores (leia-se bairros), para evitar que tenham de atravessar toda a cidade em busca de serviço. “Eu trabalho muito no centro e estou com dificuldade com o tráfego. Essa norma vai me trazer dificuldades”.
Antonio Carlos revela ainda uma preocupação de natureza ambiental. Afirma que há poucos bolsões para despejo de entulho, e são distantes. Quanto ao chip colocado em seu cavalo, afirma estar preocupado com a agressividade do animal desde sua colocação.
O carroceiro Antonio Carlos teme que, quando o projeto estiver consolidado, o município lance uma possível cobrança de taxas sobre o trabalho dos carroceiros.
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