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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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A prática exaustiva de exercícios físicos sem um condicionamento adequado, está se tornando um vilão contra a saúde e o coração dos jovens que almejam o corpo perfeito, num espaço mínimo de tempo.
Antes de qualquer prática de atividade física, é necessário fazer uma avaliação médica para se analisar o nível de resistência do organismo.
Com a chegada do verão, muitos jovens se matriculam nas academias e resolvem dedicar muitas horas do dia à malhação pesada, não medindo esforço para obter o corpo “sarado”.
Mas para a saúde, essa intensidade de força física pode ocasionar problemas cardíacos e respiratórios, pois o organismo ainda não está preparado para um ritmo tão forte e repentino.
Segundo Marcelo Sappolito, professor de Educação Física, os problemas relacionados às atividades físicas são causados, principalmente, pelo excesso.
Uma pessoa sedentária não deveria de início, começar a correr ou a fazer qualquer exercício de maior impacto, pois essas atividades exigem preparação, treinamento e determinada condição física.
A prática de exercícios, conforme sua intensidade provoca o aumento do ritmo dos batimentos cardíacos e do volume respiratório exigido pelo organismo. “Esse aumento é esperado, mas quando passa do máximo estipulado de acordo com a idade e condicionamento físico é um sinal de que a pessoa está se exercitando além de sua capacidade”, ressalta Sappolito. “Quando isso ocorre, há risco de aumento da pressão e de problemas cardiovasculares por excesso de esforço”, acrescenta.
O cardiologista Pedro Ivigoti, explica que através de simples exames cardíacos, como o eletrocardiograma e o teste de esforço, é possível detectar possíveis doenças, já que mesmo nos jovens, existe a possibilidade da prevalência de problemas cardíacos congênitos, como a estenose aórtica e as cardiopatias hipertróficas.
Ele destaca que para beneficiar o coração e os pulmões a atividade física deve ser rápida, mantida e regular.Priscila Machado, 20 anos, estudante, freqüenta a academia diariamente, a cerca de três meses, mas na quarta semana de treinamento, sem ainda ter feito a avaliação médica, começou a sentir tontura e o coração acelerado, além do normal.
Ela foi ao cardiologista e através do eletrocardiograma, constatou-se que ela era portadora de arritmia cardíaca. “Nunca tinha sentido nenhum sintoma, mesmo quando eu praticava algum esporte ou fazia esforço. Hoje sigo um treinamento adequado e menos intenso do que o anterior, assim com o passar do tempo meu coração tomará um ritmo e se acostumará com o esforço diário mas sem excesso”, diz Priscila.
Além da sobrecarga de atividades agravar problemas cardíacos preexistentes, podem gerar lesões osteoarticulares e musculares. Daí a importância das avaliações físicas e cardíacas antes de iniciar a malhação, pois permite a elaboração de treinos direcionados para cada indivíduo e sendo a análise prévia, ajuda as pessoas a prevenir e a tratar outros problemas de saúde.
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