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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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A Anvisa abriu uma consulta pública para recolher opiniões sobre as restrições que pretende impor a esses estabelecimentos. A consulta pública ficará disponível no site do órgão nacional até 18 de junho, quando termina o prazo de 90 dias e o resultado orientará a decisão a ser tomada.
“O objetivo da campanha em São Carlos é a conscientização da população em relação às normas impostas pela Anvisa às farmácias de manipulação”, comenta Antonio Aparecido Cardinato, farmacêutico e dono de estabelecimento em São Carlos.
De acordo com Cardinato, grande parte dos quesitos impostos pela Anvisa, como o processo de qualidade dos produtos, já foi implantada nas farmácias de São Carlos e da região. Mas o que está revoltando os profissionais da área é o impedimento de produzir medicamentos que já existem no mercado.
Se essa exigência for mantida, a população e os farmacêuticos sofrerão grandes conseqüências, alerta. Segundo Antonio, a população sentirá o impacto no bolso, pois não mais poderá optar pelos produtos mais baratos, que são os manipulados. Ficará restrita aos medicamentos industrializados, que em alguns casos chegam a custar 50% a mais que os manipulados.
A classe farmacêutica, por sua vez, será inibida de praticar a sua profissão, o que acarretará desemprego e fechamento de estabelecimentos.
A Associação Nacional dos Farmacêuticos das Farmácias Magistrais (Anfarmag), está orientando os profissionais da área a agir corretamente diante da situação. O Conselho Regional de Farmácias e os farmacêuticos que exercem a profissão como proprietários ou funcionários de farmácias de manipulação apóiam a iniciativa.
Em São Carlos, existem vinte estabelecimentos desse tipo. Os funcionários dos que aderiram à campanha estão trabalhando com camisetas pretas estampadas com a frase “Pelo direito da manipulação de medicamentos”. Além disso, foram colocados cartazes nos estabelecimentos com a frase “Em defesa da farmácia de manipulação: contra a reserva de mercado para a indústria farmacêutica.”
A conscientização da população está sendo feita através da distribuição de panfletos explicativos que mostram o prejuízo que as novas regras podem causar, principalmente para os consumidores. Além disso, os estabelecimentos que fazem parte da campanha recolheram assinaturas, até o dia 5 de junho, num abaixo assinado que seria remetido a São Paulo para ser juntado a outros e, posteriormente, enviado a Brasília. No Distrito Federal, os farmacêuticos contam com o apoio de alguns deputados para reverter a decisão da Anvisa.
Para que a campanha dê certo, de acordo com Antonio Cardinato, é preciso o apoio da população que utiliza esse tipo de medicamento. Hoje, mais de 40 milhões de pessoas não têm acesso a medicamentos no Brasil. Esse número poderá aumentar, alertam os farmacêuticos do movimento contra a decisão da Anvisa.
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