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Comunicados Oficiais - UNIARA (COVID-19)
Em virtude da pandemia global de COVID-19, as atividades da Universidade de Araraquara - Uniara sofreram alterações.
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Para muitos estudantes universitários o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), é um elo entre o sonho de entrar em uma universidade e a façanha de poder conclui-la. Porém nem sempre este elo é um "mar de rosas".
Segundo o pedreiro Ivo Martins, de Matão (SP), que teve que arcar com o pagamento do financiamento para a filha, Pâmela Martins, que hoje é Nutricionista, os métodos de amortização e juros ainda são muito complicados.
“Na época em que minha filha terminou a Faculdade, ela estava desempregada e o dinheiro que eu ganhava mal dava para nos sustentar. Acabei não pagando o valor da parcela que não era financiada pelo Fies nos doze primeiros meses e tive que fazer vários sacrifícios para que minha filha não ficasse inadimplente”, ressalta.
No site do Fies ( www. mec.gov.br), o Coordenador do Financiamento, Leonel Cunha, declara que "o pagamento das fases de amortização é fundamental. O Fies depende do retorno dos financiamentos para poder financiar novos estudantes. Se cada estudante beneficiado tomar consciência de que o pagamento é que permite a entrada de outro jovem num curso superior e que, se cumprir pontualmente as fases de amortização, será mais fácil manter o Fies”, analisa.
Além dos estudantes muitas vezes discordarem das taxas de amortização e juros, também reclamam do sistema de seleção para adquirir o financiamento. É o caso da estudante de Jornalismo, Natália Cristina Bricchi, que acha que o sistema de seleção muitas vezes se torna grosseiro com os candidatos.
“Não consegui o financiamento porque tenho uma renda mensal de R$ 2 mil reais. Isso é ridículo! Para sermos selecionados temos que chorar miséria. Não podemos ter tv, carro, nem casa própria. Mas, e se a casa for emprestada, o carro ganhado... Nada importa”, ressalta indignada.
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