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A função mais clássica do jornalismo

Publicado em: 15/02/2018

Nesta sexta-feira, dia 16 de fevereiro, é comemorado o Dia do Repórter, a função mais clássica dentro do jornalismo, de acordo com a coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade de Araraquara – Uniara, Elivanete Zuppolini Barbi.

Ela afirma que a função ainda é considerada nobre dentro do jornalismo. “Os grandes repórteres, como correspondentes de guerra, por exemplo, dão, inclusive, essa áurea quase mística à profissão. Eles são os intermediários entre o fato - já que vão aonde ele acontece - e o público, por meio da obtenção da informação nesse local e sua retransmissão à população. É um cargo de confiança dentro da redação, pois os editores não têm a possibilidade de checar o que é feito e, assim, precisam acreditar que os repórteres apuraram bem a informação e estão trazendo-a da maneira mais verdadeira e próxima da realidade em relação ao que ocorreu”, destaca a docente.

O maior desafio do repórter hoje, segundo ela, é dispor do tempo hábil para apurar bem a informação, “que é muito rápida”. “Exige-se do trabalho de reportagem essa velocidade e, desse modo, todos os veículos precisam colocar essa informação em primeira mão nos seus portais, nas redes sociais ou no rádio, que são os meios mais instantâneos. Como às vezes o profissional não dispõe do tempo, é preciso que ele tenha cuidado para levar a informação com qualidade e de maneira ágil”, explica.

Dois repórteres são mencionados por Elivanete como grandes exemplos de profissionais, sendo um deles José Amilton Ribeiro, “que continua na ativa, com 75 ou 76 anos”, e Lourival Sant’Anna. “Ribeiro cobriu a Guerra do Vietnã, onde acabou perdendo uma perna, mas se manteve na função. Também admiro o trabalho de Sant’Anna, que transita pelo mundo todo: em um momento, está em Israel; em outro, no Chile ou na Venezuela. Ele percorre zonas de conflitos em todo o planeta e escreve grandes reportagens especiais para o Estadão, além de ter um quadro na rádio CBN”, diz.

Em celebração ao Dia do Repórter, a coordenadora parabeniza o profissional, “que continua na batalha”. “Apesar de anos de carreira, muitos optam por continuar nesse cargo ao invés se tornarem editores ou chefes de reportagem, por preferirem esse contato direto com o fato”, finaliza.

Informações sobre o curso de Jornalismo da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.



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