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CIPA, alunos e profissionais da Uniara participam de simulação de incêndio com vítimas

Publicado em: 10/11/2017

Nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, a Universidade de Araraquara – Uniara participou de uma simulação de incêndio promovida pelo corpo de bombeiros do município, envolvendo Defesa Civil, brigadas de incêndio de empresas e usinas da região, órgãos médicos, Polícia Militar, SAMU e instituições de ensino. A atividade foi realizada no pátio ferroviário da RUMO Logística, em Araraquara.

O tenente do Corpo de Bombeiros, Elder Correa Mortatti, comenta que a corporação, “visando ao aprimoramento, treinamento e integração de todos os órgãos e pessoas comprometidas em auxiliar, realiza, todos os anos, um simulado, um estágio de atualização profissional dos integrantes da corporação”. “Assim, organizamos o SICOE, que é chamado de Sistema de Comando e Operações e Emergências do Corpo de Bombeiros que, este ano, teve como tema o ‘incêndio com vítimas, uso de câmara térmica, conhecimento de fumaça, de técnicas de exploração e de incêndio”, relata.

Mortatti explica que o SICOE “consiste na integração dos órgãos, na divisão de tarefas, organização de quem está dentro da ocorrência e divisão de setores – zona quente, o atendimento propriamente dito; zona morna, onde estarão os materiais e as pessoas que auxiliam; e a zona fria – onde se encontram os órgãos de imprensa, as pessoas que querem saber o que está acontecendo e o posto médico avançado”.

“Organizamos a atividade de forma sistemática, de um jeito em que o corpo de bombeiros atende ocorrências juntamente com empresas, voluntários, Defesa Civil, brigadistas, SAMU, órgãos médicos e policiais, prefeitura municipal, e outros órgãos que queiram colaborar. Isso, pensando em uma grande ocorrência, que vai perpetuar por horas ou dias. Dessa forma, os bombeiros sempre estarão preparados e treinados. Para atender a ocorrência, é necessária uma tríade: a pessoa, o equipamento e o treinamento. Tendo esse triângulo formado, é possível resolver uma ocorrência, salvando as vítimas e evitando danos ao patrimônio e ao meio ambiente”, completa.

De acordo com o tenente, o primeiro passo em uma ocorrência é a segurança. “É necessário verificar o que está acontecendo, quais são os riscos, o campo de atuação dos bombeiros, se há vítimas – em caso positivo, a primeira coisa a fazer é a exploração do local, seu resgate e a verificação do que elas precisam, além de organizar o atendimento de órgãos que estarão ajudando o corpo de bombeiros, para que ninguém se machuque, para que todas as vítimas sejam salvas, e para que o patrimônio e o meio ambiente tenham o mínimo dano possível”, ressalta.

O capitão da corporação, Cleber Marcelo de Oliveira, conta que, para a simulação, foram realizados treinamentos e reuniões com todos os envolvidos para, assim, todos seguirem a mesma metodologia. “O ponto mais importante nessas ocorrências é a organização. Se não tiver organização, o bombeiro não consegue entrar para socorrer possíveis vítimas, o médico não consegue realizar a triagem e as viaturas não conseguem se deslocar. Em casos de incêndios, como esse simulado, a maior dificuldade é o tempo. Acidentes mais próximos obviamente são mais rápidos, mas o corpo de bombeiros está preparado para atender qualquer tipo de ocorrência, em qualquer lugar”, completa.

O pró-reitor administrativo da Uniara, Fernando Mauro, que acompanhou a atividade juntamente com os membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e alunos dos cursos de Medicina e de Engenharias da universidade, afirma que a participação em uma simulação como essa foi muito importante, pois, ao verem o procedimento dos brigadistas, estarão ainda mais preparados para emergências que possam surgir. “Acredito que a universidade permitirá que participemos sempre de eventos como esse, porque é extremamente importante, para que estejamos preparados, caso aconteça algo real”, finaliza.

Também estiveram presentes no evento o engenheiro de segurança da Uniara, Francisco Vieira Júnior, e o aluno do curso de Biologia, Eduardo Donato Alves, que atuou como uma das vítimas, além de membros da imprensa da universidade.

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