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Alunos de Design Digital da Uniara apresentam trabalhos na XI JORNAP, da Unesp, nesta terça, dia 9

Publicado em: 08/05/2017

Os estudantes do curso de Design Digital da Universidade de Araraquara – Uniara, Gabriela de Oliveira Sampaio, Manuel Baldi Piñero e Marina Eliza Salvanhini Campos, apresentarão trabalhos nesta terça-feira, dia 9 de maio, na “XI Jornada Científica de Administração Pública – JORNAP”, da Unesp de Araraquara. Os estudos foram orientados pelo professor da graduação, Daniel Robledo.

A terceiranista Gabriela, que irá apresentar o trabalho “A ferrovia paulista no século XXI e o abandono: Transformação urbana através do Design Thinking” – ainda em fase de desenvolvimento -, conta que pretende, em seu projeto, realizar uma pesquisa a respeito da ferrovia no estado de São Paulo, sua implantação, seu desenvolvimento e seu sucateamento. “Após isso, pretendo propor intervenções urbanas para as estações ferroviárias que se encontram abandonadas, dando prioridade a políticas públicas voltadas às áreas da cultura e da educação. O objeto de estudo é a cidade de Itirapina e a metodologia utilizada para as propostas de intervenção é o Design Thinking”, explica.

Mesmo sem conclusões até o momento, ela afirma que o Estado precisa se posicionar a respeito desses antigos patrimônios. “Dessa forma, é importante pensar em como podemos contribuir com o desenvolvimento das comunidades por meio das intervenções”, reflete.

Gabriela comenta que, atualmente, essas estações representam áreas perigosas, “ideais para a prática de atividades ilícitas e a ocorrência de crimes”. “Em Itirapina, tivemos incêndios e até um homicídio na antiga estação. Existe também a questão envolvendo a saúde pública, pois o prédio se encontra extremamente sujo, praticamente um depósito de lixo. Só o fato de transformarmos esses espaços em locais limpos e supervisionados, já resolveríamos muitos problemas”, aponta.

O objetivo, no entanto, é ir além disso, segundo a aluna. “Temos as propostas que levarão em conta as necessidades da população. O que as pessoas desejam para a sua comunidade, dos pontos de vista cultural e educacional? Como esses espaços podem ser transformados para atraírem o público e criarem um sistema de funcionamento inovador? É esse o desafio do meu trabalho”, diz Gabriela, que agradece a Robledo que, de acordo com ela, a orienta e apoia desde 2016.

Já Marina é autora do trabalho “Atuação social do design gráfico durante a Ditadura Civil Militar brasileira”. “A pesquisa busca analisar o papel social que o design gráfico teve no período da Ditadura Civil Militar brasileira (1964 - 1985), uma vez que o país passava por um momento de dicotomias ideológicas, cerceamento à liberdade de expressão e perseguições políticas. Naquele momento, os designers conseguiram expressar mensagens democráticas por meio da linguagem gráfica, utilizando-se de capas de discos, cartazes e jornais para disseminar conteúdos de interesse social”, esclarece.

De acordo com ela, o projeto percorre a trajetória do design gráfico brasileiro durante o período da ditadura, “buscando entender a extensão de sua função social enquanto mais um dos agentes contrários ao Regime Militar, analisando, assim, produtos gráficos da época, e apontando convergências e divergências entre o papel social, as ideias dos designers e o mercado”.

Apesar de a pesquisa ainda estar em fase inicial, a estudante espera, como conclusão, “compreender algumas das implicações sociais e artísticas do trabalho dos designers gráficos durante o período da Ditadura Civil Militar no país, obtendo como resposta a análise das capas de discos tropicalistas, a formalização dos problemas que reverberavam naquele momento e a importância que esse movimento teve para a implantação de uma nova linguagem gráfica no país”.

Marina ressalta que estudar as particularidades das quais o design gráfico brasileiro se utilizou para atuar socialmente no período ditatorial, “é de grande valia para compreensão do quanto a atividade pode contribuir em relação aos problemas sociais e políticos, já que entender as intenções ideológicas e culturais é também perceber que o designer ocupa um papel de agente social, que busca compreender as necessidades da sociedade, traduzindo em seus projetos, discursos sociais que possam ser absorvidos e multiplicados, não só isso: o design acaba refletindo, propositadamente ou não, as características do ambiente ideológico no qual foi produzido, e isso merece ser investigado, especialmente no que compete a esse período trágico da história nacional”.

Por sua vez, Piñero, que também está no terceiro ano, apresentará o trabalho, intitulado “O design na obsolescência programada”.

Orientador dos três alunos, Robledo conta que os estudos de Gabriela e Piñero são Trabalhos de Conclusão de Curso – TCCs, e o de Marina é uma proposta de iniciação científica. “Ficamos muito felizes com o reconhecimento por parte da Unesp”, finaliza.

Detalhes sobre a “XI JORNAP” estão disponíveis no link https://goo.gl/3HAHTj. Informações sobre o curso de Design Digital da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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