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Mestrado e doutorado em DTMA da Uniara: multidisciplinares e abrangentes

Publicado em: 24/02/2017

O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente – DTMA da Universidade de Araraquara – Uniara apresenta um caráter multidisciplinar que compreende um grande leque de temas relacionados à área. A coordenadora do programa, Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante, e a vice, Helena Carvalho De Lorenzo, falam sobre a pós-graduação e esclarecem questões referentes à sua abrangência.

Elas apontam que a complexidade dos problemas gerados pela conjugação entre dinâmica do desenvolvimento territorial e meio ambiente exige uma abordagem relacional facilitada pela construção interdisciplinar. “As duas linhas de pesquisa, ‘Dinâmicas Territoriais, Políticas Públicas e Vulnerabilidade Social’, e ‘Território e Meio Ambiente’, se entrecruzam na discussão dos seguintes campos temáticos: ‘Arranjos e Redes Territoriais’, ‘Segurança Alimentar’, ‘Ruralidades Contemporâneas’, ‘Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos’, ‘(agro) Biodiversidade’, ‘Agricultura Familiar’ e ‘Indicadores Socioambientais”. Há uma diversidade temática grande, sem perder a ligação com as duas linhas mestras do programa”, comentam.

O caráter interdisciplinar, segundo as docentes, “supõe a necessidade de um diálogo de saberes, o que não significa fechamento a outras temáticas e a outras áreas do conhecimento”. “Como elemento presente nas duas linhas, entram questões ligadas à educação, à ideologia, à discriminação por relações de gênero, à inovação e aos problemas ambientais do território, dentre outras”, destacam.

O programa busca, de acordo com ambas, uma integração entre ensino, pesquisa e extensão, realizando experiências em capacitação de agricultores, em educação continuada sob a forma de Caravaninhas Agroecológicas, em uma saudável integração entre cidade e meio rural. “E busca discutir complexidades do presente, incorporando a dimensão do passado e as perspectivas de futuro”, afirmam.

Entre o mestrado e o doutorado em DTMA, Vera e Helena explicam que há diferenças de aprofundamento e de densidade teórico-metodológica, já que são momentos complementares de formação. “O mestrado exige o exercício de investigação acadêmica, mas não precisa incidir sobre uma temática original. Pode ser produto de uma pesquisa bibliográfica ou ser fruto de um trabalho de campo, envolvendo fenômenos/problemas relacionados às duas linhas mestras do programa. Nestes treze anos de existência, o mestrado contabiliza 257 dissertações em um acervo significativo e, em grande parte, inovador”, ressaltam.

Elas detalham que o doutorado, com a mesma temática, apresenta outro nível de aprofundamento, “exigindo originalidade, maior investimento em pesquisa e um diálogo necessário entre os dados coletados e os referenciais teórico-metodológicos escolhidos”. “O fato de contarmos com um doutorado que vem se dedicando a discutir dinâmicas territoriais da perspectiva dos dilemas ambientais, do enfrentamento, por meio de políticas públicas, às situações de vulnerabilidade social, tem significado retorno na produção de um conhecimento com retorno comprometido com os dilemas do tempo presente e futuro”, dizem as professoras, que lembram que o doutorado, em dois anos de existência, tem conceito quatro pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, “uma boa nota em um comitê interdisciplinar dos mais exigentes”. “Há que se ressaltar que, dos doutorados existentes nesse comitê, apenas 5% tem nota cinco ou seis”, completam.

Seja no mestrado ou no doutorado, sustentabilidade é um assunto sempre presente nos trabalhos de seus estudantes. “Sustentabilidade não pode ser entendida como um produto acabado de um processo que enfrenta bloqueios, constrangimentos e, às vezes, pouca vontade política de ser posta em ação. Tem que ser compreendida como elemento de uma agenda que, para efetivamente concretizar inovações, tem que enfrentar, muitas vezes, interesses poderosos. Como explicar as várias facetas da devastação ambiental? Como discutir a presença da agricultura familiar em um território dominado pelo agronegócio? São estes contrapontos pesquisados em nosso mestrado e doutorado”, esclarecem Vera e Helena.

Em relação à pesquisa, as docentes salientam que a sustentabilidade é discutida, e não encarada como um ponto de partida ou de chegada. “Buscamos uma integração cada vez maior entre ensino, pesquisa e extensão, pois partimos do princípio de que a universidade deve gerar conhecimento com retorno social. Esse conhecimento não traz, necessariamente, resultados positivos e termos da conquista da sustentabilidade, mas permite que as condições favoráveis ou prejudiciais sejam pesquisadas e discutidas com dados da realidade, com uma postura de compromisso com uma ciência que deve ser crítica e propositiva, para não se perder em esterilidades”, apontam.

As professoras lembram que o Programa promove, de dois em dois anos, o “Simpósio sobre Reforma Agrária e Questões Rurais” e, anualmente, o “Fórum de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente”, e complementam que há dois periódicos indexados no Sistema Qualis da CAPES: a “Revista Brasileira Interdisciplinar” - http://revistarebram.com -, e “Retratos de Assentamento” - www.uniara.com.br/nupedor/revista-retratos, em seu décimo nono número.

Outras informações sobre o mestrado e o doutorado em DTMA da universidade podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br, pelo telefone (16) 3301-7126, pelo WhatsApp (16) 99708-8423 ou pelo e-mail dtmeioambiente@uniara.com.br.



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