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Coordenador do setor de Eventos da Uniara desenvolve trabalho sobre a Ferroviária em plataforma transmidiática

Publicado em: 24/02/2017

O responsável pelo setor de Eventos da Universidade de Araraquara – Uniara, Paulo Henrique Ribeiro Cardozo, desenvolveu, como dissertação de mestrado, o trabalho “Duas Décadas: transmidialidade no documentário sobre a Associação Ferroviária de Esportes”, orientado pelo professor Marcos Américo. A defesa será realizada no dia 13 de março, às 9h, na Unesp de Bauru.

“Em Araraquara, o esporte tem uma relevância muito grande na identificação das famílias, já que a Ferroviária é uma entidade de 67 anos. Ela tem muita importância na vida de várias gerações. Em 1996, o time de futebol caiu para divisões inferiores do campeonato de São Paulo. A partir disso, passamos a perguntar se as novas gerações – pessoas com até vinte anos de idade – têm ou não identificação com essa realidade”, contextualiza Cardozo.

Partindo desse questionamento, ele conta que a ideia inicial foi desenvolver algo que, posteriormente, pudesse servir como um tipo de auxílio para que esse público-alvo, no que se refere à sua identificação com a Ferroviária. “Achamos melhor fazer um resgate histórico dessas duas décadas, entre 1996 e 2016, já que, em 2015, a equipe venceu a segunda divisão do Campeonato Paulista e subiu para a divisão principal”, explica.

No documentário, Cardozo conta que há dois personagens centrais, o narrador José Roberto Fernandes, “que viu todas as fases da equipe no período”, e o João Pedro Segura, de dezesseis anos, “que nunca tinha visto a Ferroviária na primeira divisão, até o início de 2016”. “Esses dois olhares é que dão a tônica do trabalho. É uma narrativa belíssima, que faz parte da história do time, da cidade e do desenvolvimento das famílias em torno da equipe”, comenta ele, fazendo questão de mencionar que, para o desenvolvimento de sua obra, o presidente da Ferroviária, Carlos Salmazo, e os funcionários de marketing e da imprensa do clube “abriram as portas”.

 

História que não se perde

“Se você olhar para o futebol do interior de São Paulo, boa parte da história foi construída com o esporte. Percebemos que a identificação que as famílias têm em relação ao futebol é muito grande. A conclusão é que, cada vez mais, embora tenhamos a história contada por uma série de profissionais, isso precisa ser mostrado de maneira mais efetiva. Contudo, é importante observar que as novas gerações leem e interagem com a história de uma outra forma. Precisamos ter o olhar focado nesse novo público, se quisermos que isso se perpetue e vire uma construção perene no tempo. Esperamos que possam ter acesso a tudo na tela de seus smartphones e tablets”, reflete Cardozo.

Isso é muito importante, pois, segundo ele, às vezes a história se perde. “Existem grandes personagens, e a história não conta. Isso fica preso a um livro ou a um trabalho acadêmico, e esses materiais estão restritos às prateleiras das universidades, por vezes há coisas riquíssimas às quais as pessoas não têm acesso. Pensamos que essa versão eletrônica pode ‘se infiltrar’ na sociedade”, comenta.

 

Plataforma transmidiática

“Duas Décadas: transmidialidade no documentário sobre a Associação Ferroviária de Esportes” foi desenvolvido em uma plataforma transmidiática chamada Interlude, na qual, de acordo com Cardozo, é possível fazer ‘links’ com arquivos de áudio, vídeo, imagens etc. “A transmídia é uma linguagem por meio da qual é possível contar várias histórias paralelas a uma central. No caso, o tema principal é a Associação Ferroviária de Esportes, dentro das duas décadas citadas. Assim, produzimos um documentário em que as pessoas possam ‘circular’ por ele. Existe uma linearidade na obra, que é narrada em forma de vídeo, mas as pessoas podem ter opções, por exemplo, de fazer uma leitura por meio de uma narração de áudio”, detalha ele.

Um exemplo citado por Cardozo é a possibilidade de o usuário acessar a narração, dentro da plataforma, do dia em que a Ferroviária voltou à primeira divisão. “É uma linguagem mais moderna, que dialoga melhor com o público mais jovem. Pensamos que, contando essa história nesse formato, seria mais adequado e mais pessoas poderiam ter acesso a ela. Imagino que, em trabalhos futuros, isso tenha uma melhor aceitação entre essas novas gerações, que têm as informações no smartphone”, aponta.

Cardozo revela que a intenção, após a defesa da dissertação, é disponibilizar o trabalho para o público por meio da plataforma Interlude e organizar uma apresentação do desenvolvimento do documentário e sua exibição. Outro objetivo é disponibilizar a obra via QR code. “Fizemos o trabalho e geramos um link, que poderá ser conferido por meio dessa ferramenta. Pretendemos deixá-la no Museu da Ferroviária e em locais relacionados ao time. O interessado escaneia o recurso e tem acesso ao vídeo. Essa é a ideia da interatividade com a nova geração”, finaliza.

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