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Gestor de Mídias Sociais da Uniara fala sobre hashtags

Publicado em: 17/02/2017

Nos últimos anos, tem aparecido, com uma frequência cada vez maior, um símbolo nas redes sociais, sempre associado a uma ou mais palavras: a hashtag (#). Utilizado em inúmeras postagens por usuários da web, o recurso ainda gera dúvidas sobre suas funções. O Gestor de Mídias Sociais e professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade de Araraquara – Uniara, Samuel Gatti Robles, fala sobre a hashtag e lembra que, inclusive, era mais conhecida no Brasil como “jogo da velha”.

“Trata-se de um símbolo matemático que foi colocado junto com o asterisco nos teclados telefônicos quando surgiu o telefone de tom, para o uso de um sistema em que era possível acessar os computadores. Então, para esse acesso a recursos adicionais, era preciso apertar o ‘jogo da velha’ ou o asterisco”, relembra o docente.

Na era digital, sua função se transformou. “Nas redes sociais, a hashtag é utilizada para agregar assuntos. É possível juntá-los por meio dela, sendo que a palavra ‘tag’ significa etiqueta. Então, consigo juntar palavras em uma matéria que desenvolvi sobre futebol, por exemplo, quando utilizei termos como ‘bola’ ou ‘jogador’. Nesse caso, posso colocar uma hashtag antes delas, para servirem de etiqueta. Assim, nos sistemas de busca, quando procuro esses termos, ele identifica aquela etiqueta e me disponibiliza essa matéria. É uma forma de organizar as palavras ou termos de busca”, explica Robles.

Ele comenta que a popularidade da hashtag, principalmente nas redes sociais, deu-se a partir do Twitter, quando começou a sugerir que as pessoas agregassem assuntos a partir do recurso. De lá para cá, é bastante comum ver, no mundo virtual, postagens de pessoas acompanhadas de diversas hashtags, como, por exemplo, frequentadores de academias, que divulgam fotos de seus treinamentos com textos motivacionais e hashtags como #academia, #malhação, #força, #exercícios etc.

“Acho que hoje, seu uso é muito estético. As pessoas têm adotado comportamentos para falar de alguma coisa, e usam a hashtag, querendo dizer, por exemplo, que inventou o termo. É algo muito mais de estilo do que realmente uma preocupação com busca nos sistemas de pesquisa. Mas não diria que isso foi banalizado, pois mostra que a rede social está viva, e ganha novos formatos e formas de manifestação. Ela tem uma nova maneira de ser utilizada”, observa o gestor.

Resta saber que outras funções ainda poderão ser dadas a ela ao longo deste período de cultura digital tão fortalecido, para não dizer iminente ao ser humano. “Meu recado para quem usa hashtag é: continue usando hashtag. #Énóis”, finaliza Robles, com bom humor.

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