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Pesquisa de aluna de Biomedicina da Uniara analisa capacidade de complexos metálicos de induzirem danos na molécula de DNA

Publicado em: 28/07/2016

A estudante do curso de Biomedicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Fabiana Aparecida de Souza, está desenvolvendo o “Estudo do potencial de indução de danos ao DNA por complexos metálicos de cobre (II)”, sob orientação da professora Flavia Aparecida Resende Nogueira.

Fabiana conta que o trabalho, que recebeu bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq da instituição, consiste na avaliação da capacidade que complexos metálicos têm de induzir danos na molécula de DNA. “Essa propriedade é chamada de atividade mutagênica, ou seja, é a capacidade que algumas substâncias têm de induzir mutações”, explica.

Os complexos que serão avaliados no estudo foram sintetizados, caracterizados e fornecidos pela pós-doutoranda Patricia Bento, do Instituto de Química da Unesp. “Foram selecionados por apresentarem excelentes resultados com alta atividade contra o Mycobacterium tuberculosis, uma vez que o cobre foi complexado com a molécula de Isoniazida, fármaco utilizado na terapia antimicobacteriana atualmente”, comenta Fabiana, que ressalta que os resultados apresentados têm sido promissores.

“A avaliação da atividade mutagênica é extremamente importante e obrigatória para qualquer droga em desenvolvimento, pois o aumento de danos no DNA é associado a uma maior incidência de câncer e outras diferentes consequências indesejáveis à saúde, como a infertilidade e distúrbios genéticos. Assim, estudos que apontem possíveis danos ao material genético podem ser usados para a prevenção de riscos à saúde”, destaca a aluna.

Ela afirma que a falta de novos fármacos antituberculose, desde 1960, o fracasso do tratamento contra tuberculose multidroga resistente e o maior investimento em pesquisa e desenvolvimento, vêm despertando o interesse de muitos grupos de pesquisa no desenvolvimento de estratégias para identificar novos fármacos contra a doença, “responsável pela morte de dois a três milhões de pessoas no mundo e por prejuízos econômicos globais de aproximadamente doze bilhões de dólares ao ano”. “No entanto, é imprescindível avaliar a segurança de qualquer substância, mistura e extrato vegetal que apresenta atividade biológica e/ou farmacológica para a saúde humana. Nesse contexto, a análise do potencial mutagênico desses complexos é fundamental para assegurar seu uso sem demonstrar riscos, por exemplo, no desenvolvimento de cânceres”, esclarece.

Por meio dos resultados da pesquisa, Fabiana aponta que será possível esclarecer os mecanismos pelos quais esses complexos interagem com o material genético, “além de prognosticar a segurança e a eficácia de sua utilização pela indústria farmacêutica, bem como o benefício à saúde humana”.

Para a estudante, a bolsa de iniciação científica com a qual foi contemplada poderá contribuir para ampliar seu conhecimento, sua experiência científica e seu amadurecimento profissional “devido à participação em reuniões científicas, com apresentação de trabalhos e futuras publicações”.

Informações sobre o curso de Biomedicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

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